
O Supremo Tribunal Federal (STF) está prestes a entrar em um dos capítulos mais turbulentos da política recente. Cristiano Zanin, ministro da corte, definiu os dias 5 e 6 de junho para o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro — acusado de articular um suposto golpe de Estado. A notícia pegou muitos de surpresa, mas era questão de tempo.
Bolsonaro, que já enfrenta uma série de processos judiciais, agora encara uma acusação que pode mudar o jogo. A tese do Ministério Público é clara: ele teria conspirando para desestabilizar as instituições democráticas. Será que as provas são convincentes? O placar está aberto.
O que diz a acusação?
Segundo os autos, o ex-presidente teria articulado com aliados — incluindo militares — um plano para questionar os resultados das eleições de 2022. Reuniões sigilosas, mensagens cifradas e até supostas ameaças veladas estão no centro da trama. Mas, convenhamos, provar intenção golpista não é como achar agulha no palheiro — exige fios bem amarrados.
Os advogados de defesa, claro, rebatem. Alegam que tudo não passa de "interpretação exagerada" de discursos políticos. "Nada além de retórica", dizem. Será?
O calendário de Zanin
Zanin não perdeu tempo. Marcou as sessões para início de junho, evitando o risco de o processo se arrastar como uma novela das nove. A estratégia parece clara: resolver isso antes que a poeira política suba ainda mais. Afinal, 2026 não está tão longe assim...
O julgamento promete ser um espetáculo jurídico. De um lado, a Procuradoria-Geral da República com seu dossiê de 500 páginas. Do outro, a defesa promete "desmontar a narrativa" ponto a ponto. E no meio? O STF, sob os holofotes de uma nação dividida.
Uma coisa é certa: as redes sociais vão ferver. E você, já escolheu o seu lado?