
Belém acordou sob um manto de choque e incredulidade nesta sexta-feira. O que começou como mais uma manhã comum terminou em tragédia — daquelas que a gente nunca espera que aconteça com pessoas tão conhecidas.
José Maria Pimentel, não é qualquer um não. Vice-presidente da Federação das Indústrias do Estado do Pará (Fiepa), uma das entidades mais influentes da região, foi encontrado sem vida dentro de seu carro. E olha que brutalidade: múltiplos tiros, uma execução que parece saída de filme policial.
Cena do crime na movimentada avenida
O corpo foi localizado por volta das 7h30 da manhã — horário em que a cidade já está bem acordada, com gente indo trabalhar, crianças na escola. Justamente na Avenida Augusto Montenegro, uma das vias mais movimentadas da capital paraense. Que ousadia do criminoso, não?
Testemunhas contam que ouviram os disparos, mas ninguém imaginava que a vítima era uma figura tão importante. O carro dele, um Honda HR-V, estava estacionado normalmente, sem sinais de arrombamento. Parece que ele já estava no local quando foi surpreendido.
Quem era o vice-presidente?
José Maria não era apenas um nome no organograma da Fiepa. Homem de negócios respeitado, com trajetória consolidada no setor industrial — alguém que realmente fazia diferença no desenvolvimento econômico do estado. Sua morte deixa um vazio difícil de preencher.
A Fiepa, através de nota oficial, expressou "profundo pesar e consternação". A entidade destacou sua "inestimável contribuição para o desenvolvimento industrial do Pará". Mas palavras são pouco diante de uma perda dessas.
Investigações em andamento
A Polícia Civil já está a todo vapor. Peritos do Instituto de Criminalística (IC) e investigadores da Divisão de Homicídios (DH) trabalham no local coletando cada mínimo indício. Câmeras de segurança da região estão sendo vistoriadas — em uma avenida tão movimentada, com certeza alguma imagem vai ajudar.
O que mais intriga: qual seria o motivo? Roubo parece improvável, considerando que pertences pessoais foram deixados no veículo. Inimizade pessoal? Questão profissional? Ações na gestão da Fiepa? São muitas perguntas e poucas respostas — pelo menos por enquanto.
O caso lembra aquelas histórias que a gente só vê no noticiário nacional, mas hoje aconteceu aqui, bem debaixo do nosso nariz. E deixa todo mundo se perguntando: até quando nossa segurança vai ser tão frágil assim?
Enquanto a família de José Maria Pimentel chora sua partida brutal, a polícia promete não medir esforços. Mas uma coisa é certa: o Pará perdeu hoje muito mais do que um empresário — perdeu parte de sua capacidade de crescer e se desenvolver.