Eis que a política de Porto Velho está pegando fogo de novo. Dessa vez, o vereador Diego Souza (PL) foi simplesmente chutado para fora do cargo pela Câmara Municipal. A decisão veio na terça-feira, e não foi por pouco — estamos falando de suspeitas pesadas de montar um esquema daqueles de rachadinha dentro do legislativo municipal.
Parece que o sujeito não aprendeu nada com os casos que a gente vê pipocando por aí. A Justiça Eleitoral — aquela mesma que não tá com papinho furado — determinou o afastamento preventivo do parlamentar. E olha, não foi por acaso: as investigações mostram que o vereador teria usado o bom e velho jeitinho para desviar dinheiro público através de funcionários fantasmas.
O que a investigação descobriu até agora
Os detalhes são sujos, mas vou contar. Segundo o Ministério Público Eleitoral, o esquema funcionava assim: Diego Souza contratou supostos assessores que, na prática, não trabalhavam. O combinado? Eles devolviam parte dos salários para o vereador. Uma lambança completa.
Os valores não são brincadeira — estamos falando de mais de R$ 200 mil em suspeitas de desvios. E sabe o que é pior? Pelo menos três pessoas estariam envolvidas nesse balé de dinheiro sujo. O MP Eleitoral garante que tem provas robustas, incluindo depoimentos e documentos que comprovam as transações irregulares.
A defesa do vereador
Do outro lado, a defesa de Diego Souza — através do advogado João da Silva — nega tudo. Eles afirmam que as acusações são "infundadas e políticas". Segundo o advogado, tudo não passa de uma tentativa de "manchar a imagem do parlamentar".
Mas convenhamos: em tempos onde a população está de saco cheio de corrupção, essa desculpa já está mais velha que pão dormido. A Justiça, pelo menos, não parece estar comprando essa história.
O que acontece agora?
Enquanto isso, na Câmara Municipal, o clima é de tensão. O afastamento é preventivo e dura 90 dias — tempo suficiente para a investigação avançar. Se condenado, Diego Souza pode perder o mandato e ainda responder criminalmente.
E a população? Bem, essa fica mais uma vez pagando o pato. Enquanto políticos brincam de rouba-montanha, serviços básicos continuam precários. Não é à toa que a confiança nas instituições está lá embaixo.
O caso segue sob sigilo na Justiça Eleitoral, mas novas revelações devem surgir nas próximas semanas. Fiquem de olho — porque quando o assunto é rachadinha, sempre tem mais coisa por baixo do tapete.
