
Não é todo dia que se vê um churrasco virar notícia política — mas quando o convidado é um ex-presidente em prisão domiciliar, a coisa esquenta. Literalmente.
Marcel van Hattem, líder do Novo na Câmara e ferrenho opositor do governo Lula, apareceu de surpresa na casa de Jair Bolsonaro nesta quinta-feira (15). E não foi de mãos vazias: levou na bagagem um belo pedaço de picanha, aquela que "derrete na boca", segundo testemunhas.
O cardápio da polêmica
Enquanto as brasas aquecia, o papo esquentava. "É surreal ver um líder da oposição fazendo churrasco com quem está respondendo à Justiça", comentou um analista político, mastigando as palavras com a mesma intensidade que Van Hattem mastigava sua carne malpassada.
Do outro lado, os apoiadores do ex-presidente viram apenas "um gesto de humanidade". "Todo mundo come, até quem está sob vigilância", defendeu um bolsonarista, enquanto postava fotos do encontro no WhatsApp.
O que dizem as regras?
A prisão domiciliar de Bolsonaro — resultado da operação que investiga supostas irregularidades com cartões de vacinação — não proíbe visitas. Mas será que inclui direito a churrasco? Juristas divergem:
- "É permitido receber alimentos", afirma o criminalista Carlos Eduardo.
- "Mas transformar a casa em churrascaria já é exagero", rebate a professora de Direito Ana Paula.
Enquanto isso, nas redes sociais, o hashtag #ChurrascoDaPrisão viralizou. De meme a debate sério, a picanha de Van Hattem rendeu mais discussão que a última sessão do Congresso.
E você? Acha que política se resolve no plenário ou na churrasqueira? A pergunta fica no ar — assim como o cheiro de carne assada na Asa Norte.