
O Tribunal de Contas da União (TCU) resolveu botar o dedo na ferida — e que ferida! — ao recomendar uma investigação minuciosa sobre os gastos do deputado Eduardo Bolsonaro durante sua passagem pelos Estados Unidos. A coisa tá feia, e o TCU não tá brincando em serviço.
Segundo fontes que acompanham o caso, a viagem do parlamentar — que deveria ser uma missão oficial — acabou levantando mais suspeitas do que respostas. E olha que nem precisou de muito esforço pra perceber que algo não cheirava bem.
O que diz o TCU?
O relatório do tribunal, que vazou como um rastilho de pólvora, aponta "inconsistências" nos valores desembolsados. Entre hotéis de luxo e deslocamentos que parecem ter sido feitos de helicóptero (sim, você leu certo), as contas não fecham. E quando o TCU fala em "recomendar", na verdade, é um aviso: alguém vai ter que explicar.
Não é de hoje que viagens de políticos viram um verdadeiro campo minado. Mas dessa vez, parece que o tiro saiu pela culatra. O que era pra ser uma agenda de trabalho virou um roteiro digno de celebridade — e com orçamento pra match.
E os detalhes?
- Hospedagem em suites que custam mais que o salário de um brasileiro médio em um ano
- Transportes que incluem até voos particulares — porque esperar em aeroporto é coisa de plebeu, né?
- Sem falar nos jantares em restaurantes estrelados... Tudo pago com o dinheiro público, claro.
Pra piorar, os documentos apresentados têm mais furos que queijo suíço. Datas que não batem, recibos genéricos e justificativas que beiram o surreal. Até parece que acharam que ninguém ia notar.
"Isso não é normal", comentou um auditor que prefere não se identificar. "Quando a conta não fecha, é porque alguém tentou esconder o jogo." E parece que o jogo virou.
E agora?
O TCU mandou o caso pra cima — ou melhor, pra quem tem poder de investigar de verdade. O Ministério Público Federal (MPF) e a Polícia Federal (PF) já foram acionados. E quando esses dois entram em cena, a coisa costuma ficar séria.
Enquanto isso, Eduardo Bolsonaro — que sempre se mostrou um crítico ferrenho de "gastos desnecessários" — agora precisa explicar por que sua viagem parece ter virado um reality show de luxo com dinheiro público. A ironia? Tá mais grossa que manteiga de garrafa.
O que você acha? Será que vai dar em pizza ou alguém vai ter que pagar o pato? No Brasil, nunca se sabe... Mas uma coisa é certa: o TCU não vai deixar barato.