
O Supremo Tribunal Federal (STF) colocou na agenda um daqueles julgamentos que prometem esquentar os ânimos em Brasília. No dia 15 de agosto, os ministros vão analisar o caso da deputada federal Carla Zambelli (PL-SP), acusada de porte ilegal de arma de fogo. E olha que o contexto é mais picante do que parece à primeira vista.
Tudo começou naquele dia tenso de outubro de 2022, quando a parlamentar — conhecida por suas posições inflamadas — teria portado uma pistola .40 sem autorização dentro do aeroporto de Congonhas, em São Paulo. Área de segurança máxima, regras rígidas... você já viu onde isso pode dar.
O que está em jogo?
Não se trata apenas de uma infração qualquer. O caso virou símbolo do acirrado debate sobre armas no país. De um lado, defensores do armamento civil; de outro, quem vê risco na flexibilização. E no meio, o STF — que recentemente tem dado mostras de querer apertar o cerco.
Os detalhes são suculentos:
- A arma foi apreendida durante abordagem da Polícia Federal
- Zambelli alegou que tinha porte de arma como deputada (mas será que vale em aeroporto?)
- O caso já rodou por várias instâncias antes de chegar ao Supremo
Curiosamente, esse não é o primeiro processo da deputada no STF. Em 2023, ela já teve um caso arquivado por prescrição — mas dessa vez, a música parece diferente.
Por que esse julgamento importa?
Além do óbvio — o destino político de uma figura polarizadora —, a decisão pode criar jurisprudência para casos similares. Num momento em que o Congresso discute mudanças na legislação de armas, o STF parece querer dar seu recado: há limites.
E tem mais: especialistas ouvidos por esta coluna destacam que o julgamento pode clarificar até onde vai a imunidade parlamentar em casos como esse. Afinal, deputado pode tudo? A resposta, em breve.
Enquanto isso, nas redes sociais, a bancada do "armamentismo" já começa a se articular. De memes a threads inflamados, o caso Zambelli promete render — e muito. Resta saber se, no placar final, a lei vai pesar mais do que as convicções políticas.
Uma coisa é certa: em agosto, teremos um capítulo novo nessa novela que mistura política, segurança pública e interpretação da lei. Fiquem de olho.