
O Supremo Tribunal Federal (STF) acaba de acender um sinal amarelo no relógio do processo que investiga o chamado "núcleo 4" da trama golpista. A partir desta segunda-feira (19), os envolvidos têm um prazo contado para apresentar suas últimas cartas na mesa — ou melhor, suas alegações finais.
E não é qualquer prazo: são 5 dias corridos, contados a partir da intimação. Um tempo que, para alguns juristas, parece mais apertado que calça skinny em dia de feijoada. Mas aí já é outra história.
O que está em jogo?
Esse tal núcleo 4 — que soa mais como nome de filme de espionagem — reúne figuras investigadas por supostamente terem participado de ações contra a democracia. O ministro Alexandre de Moraes, que está com a batuta desse processo, determinou que:
- Defesa e acusação terão igualdade de condições
- As manifestações devem ser objetivas (sem enrolação, por favor)
- Tudo será analisado antes da próxima etapa do julgamento
Curiosamente, o STF não especificou se aceitará novos documentos ou apenas argumentos escritos. Um detalhe que deixou alguns advogados coçando a cabeça.
E depois?
Depois que esse prazo virar pó — e acredite, 5 dias passam rápido —, o processo segue para análise do ministro relator. Aí vem a parte que todo mundo quer saber: quando será o julgamento em plenário? Bom, aí já é com o STF marcar na agenda.
Enquanto isso, os envolvidos devem estar revisando cada vírgula de suas defesas. Afinal, nesse tabuleiro jurídico, um movimento em falso pode custar caro. Muito caro.