
A tensão política no Brasil acaba de atingir um patamar estratosférico. Gleisi Hoffmann, presidente nacional do PT, não brinca em serviço. Ela entrou com um pedido formal — e bastante ousado — no Supremo Tribunal Federal: a prisão preventiva de Jair Bolsonaro.
O motivo? Segundo ela, não é apenas uma suspeita, mas um risco real e iminente de que o ex-presidor possa simplesmente… dar no pé. Pegar um avião e desaparecer do mapa jurídico brasileiro.
Não é de hoje que o clima anda pesado, mas isso aqui é gasolina pura no debate político. Gleisi argumenta, com a seriedade de quem conhece o jogo, que Bolsonaro tem “vínculos internacionais” e capacidade logística de deixar o país a qualquer momento. E, convenhamos, ele não é exatamente um desconhecido no exterior, né?
O que diz o pedido?
No documento, a petista vai direto ao ponto. Alega que, diante da progressão dos processos e do avanço das investigações, Bolsonaro pode tentar fugir para evitar responder na Justiça. E não é algo tirado da cartola — ela cita inclusive o fato de ele ter passado dias seguidos na embaixada da Hungria no início do ano, o que, pra muita gente, soou como um ensaio.
“Não se pode ignorar a possibilidade de fuga”, diz trecho do pedido. E olha, com a trajetória recente, fica difícil discordar.
E o STF, vai comprar a ideia?
Boa pergunta. O Supremo agora segura a batata quente. Analisa o pedido com a lupa de sempre — e sob um holofote gigante. Se deferir, vira um terremoto institucional. Se negar, alimenta críticas sobre dois pesos e duas medidas.
Enquanto isso, aliados de Bolsonaro já começaram a reagir. Chamam o movimento de “perseguição política” e “teatrinho eleitoral”. Do outro lado, apoiadores do governo comemoram a iniciativa — finalmente, dizem alguns, uma resposta à altura.
Uma coisa é certa: o Brasil não vai falar de outra coisa nos próximos dias.