
Eis que a rotina administrativa de Ituiutaba, aquela pacata cidade do Triângulo Mineiro, foi bruscamente interrompida por uma notícia que deixa qualquer um de cabelo em pé. A prefeita Leandra Guedes, sabe como é, estava tocando seus afazeres quando se vê diante de uma situação digna de filme policial.
Um vídeo — desses que circulam por aí — chegou até ela contendo uma ameaça que, francamente, é de cortar o coração. A voz, ainda não identificada, solta a frase: "Vou matar aquela ladra". Sim, exatamente assim, sem rodeios. Parece roteiro de novela, mas infelizmente é a pura realidade.
O que se sabe até agora
A coisa toda aconteceu na última terça-feira, 7 de outubro. Ameaçar uma autoridade pública, convenhamos, não é brincadeira de criança. A assessoria da prefeita confirmou que o tal vídeo veio parar nas mãos dela através de terceiros — e olha, não foi nada agradável.
Imagina só: você está lá, trabalhando, tentando resolver os problemas da cidade, e de repente se depara com uma ameaça dessas. Dá um frio na espinha, não dá?
Ação imediata
Mas a prefeita não ficou parada. No mesmo dia, correu até a Delegacia de Plantão para registrar um boletim de ocorrência. O caso agora está nas mãos competentes da Polícia Civil, que já iniciou as investigações para descobrir quem está por trás dessa ameaça.
O que me preocupa — e deve preocupar qualquer cidadão de bem — é o clima de intimidação que isso cria. Ameaçar uma prefeita não é só contra ela pessoalmente, é contra a democracia, contra a possibilidade de termos mulheres na política. É um tapa na cara de toda a sociedade.
O contexto político
Leandra Guedes, para quem não sabe, não é nenhuma novata na vida pública. Ela assumiu a prefeitura em 2021 e desde então tem implementado várias políticas na área da saúde e educação. Agora, com essa ameaça, o trabalho fica ainda mais complicado.
O que será que motiva alguém a fazer uma ameaça dessas? Seria descontentamento político? Alguma medida específica que desagradou? A polícia ainda está tentando descobrir.
Uma coisa é certa: em um país onde a violência política já se mostrou uma triste realidade, casos como esse não podem ser tratados como mera casualidade. É grave, muito grave.
E agora, José?
A segurança da prefeita foi reforçada, obviamente. Ninguém em sã consciência deixaria uma situação dessas passar em branco. Mas fica aquela pergunta pairando no ar: até que ponto a violência vai ditar os rumos da nossa política?
Enquanto isso, em Ituiutaba, a vida segue — mas com um gosto amargo na boca. A população, coitada, dividida entre o apoio à prefeita e o medo de que coisas piores possam acontecer.
Resta torcer para que a Polícia Civil encontre rapidamente os responsáveis e que a justiça seja feita. Porque no fundo, o que está em jogo aqui é muito mais do que a segurança de uma pessoa — é o direito de todos nós vivermos em uma sociedade onde discordar não signifique ameaçar.