PF investiga desvios milionários no SUS: operação mira suspeitos em Mato Grosso do Sul e São Paulo
PF investiga desvios milionários no SUS em MS e SP

Era mais um dia comum nos corredores da saúde pública brasileira — pelo menos na teoria. Na prática, um esquema que faria até os mais cínicos torcerem o nariz estava sendo desmontado pela Polícia Federal. A operação, que ganhou contornos dramáticos nesta semana, mira supostos desvios de recursos do SUS nos estados de Mato Grosso do Sul e São Paulo.

Segundo apurou nossa redação — e isso não é conversa de boteco —, o buraco era mais embaixo do que se imaginava. Estamos falando de valores que beiram o absurdo, desviados através de contratos superfaturados e notas fiscais frias. O que era pra ser dinheiro de remédio e equipamentos hospitalares acabou no bolso de alguns espertalhões.

Como o esquema funcionava?

Parece roteiro de filme ruim, mas era a realidade:

  • Empresas fantasmas recebiam pagamentos milionários por serviços nunca prestados
  • Documentos eram adulterados com uma cara de pau que impressiona
  • Parte do dinheiro voltava para os envolvidos em malas cheias de grana — literalmente

E o pior? Enquanto isso rolava, pacientes esperavam meses por uma simples consulta em postos de saúde com falta crônica de insumos básicos. Dá pra acreditar?

Quem está na mira

A PF já tem nomes — e são pesados. A lista inclui desde políticos locais (aqueles que juram de pés juntos que trabalham pelo povo) até empresários do ramo da saúde que, ironicamente, deveriam zelar pelo bem-estar da população.

Em São Paulo, o foco recai sobre um grupo que atuava na região metropolitana. Já em Mato Grosso do Sul, a investigação descobriu um esquema que operava há anos — sim, anos! — sem ser incomodado.

"É revoltante ver como dinheiro público é tratado como se fosse particular", comentou um delegado que pediu para não ser identificado. E ele tem toda razão.

O que esperar agora?

Com mandados de busca e apreensão já cumpridos, a PF garante que isso é só o começo. Documentos apreendidos podem levar a novas delações — e aí, meu amigo, a coisa pode pegar fogo.

Enquanto isso, a população fica naquele misto de esperança e descrença: será que dessa vez os responsáveis vão realmente pagar pelo que fizeram? Ou vai ser mais um caso que cai no esquecimento?

Uma coisa é certa: o SUS precisa urgentemente desse dinheiro de volta. E de gente séria cuidando dele.