PF Indicía Bolsonaro e Eduardo por Coação no STF: Ataque ao Coração da Democracia
PF indicia Bolsonaro e Eduardo por coação no STF

O Brasil acordou com mais um terremoto político de proporções épicas. A Polícia Federal, num daqueles movimentos que a gente fica sabendo e precisa ler duas vezes pra acreditar, decidiu indiciar o ex-presidente Jair Bolsonaro e o deputado federal Eduardo Bolsonaro. O crime? Coação no processo que corre no Supremo Tribunal Federal – aquele mesmo, que investiga a tentativa de golpe de Estado que abalou as estruturas do país.

Não é brincadeira. A acusação é pesada, daquelas que deixam até os mais céticos de cabelo em pé. A PF, baseada num quebra-cabeça de evidências e depoimentos, acredita que os Bolsonaro tentaram, de forma deliberada, ameaçar e pressionar a normalidade do processo. Coagir. Influenciar. Um ataque frontal à independência do Judiciário, que é um dos pilares sem os quais a democracia simplesmente desmorona.

E Não Parou Por Aí: A Conexão Malafaia

Se a história já parecia um roteiro de filme, espere só para o próximo ato. O pastor e influenciador conservador Silas Malafaia também foi arrastado para o centro do furacão. A justiça determinou a apreensão do passaporte e do celular do religioso. Sim, você leu certo. As investigações tecem fios que conectam sua atuação aos mesmos eventos golpistas.

O que ele teria a ver com isso? Essa é a pergunta de um milhão de dólares que todo mundo está fazendo nos grupos de WhatsApp e nas mesas de bar. A suspeita dos investigadores é de que Malafaia possa ter tido um papel – quiçá até fundamental – na articulação política que alimentou o clima de insurreição. Apreender o celular não é algo que se faça por acaso; significa que a PF acredita que ali dentro, nas mensagens apagadas ou não, pode haver a chave para entender parte do que foi tramado nos bastidores.

O Que Tudo Isso Significa, Afinal?

Olha, vamos com calma. Indiciamento não é condenação. É um passo formalíssimo, onde a polícia entrega ao Ministério Público Federal um dossiê robusto dizendo: «Olha, temos fortes indícios de que esses caras cometeram este crime». Cabe agora ao MPF analisar o material e decidir se oferece ou não denúncia, se leva o caso a julgamento de fato.

Mas convenhamos: é de cortar o fôlego. Dois dos nomes mais poderosos e polarizadores da política nacional, mais uma figura colossal do campo evangélico, sendo formalmente acusados de tentar subverter a ordem democrática. É pesado. É histórico. E, convenhamos, é assustadoramente simbólico do momento de tensão extrema que o Brasil ainda vive.

O Supremo segue firme, mostrando que não vai recuar um milímetro. A PF parece determinada a seguir todos os fios, por mais sensíveis que sejam. E o país? O país segura a respiração, tentando digerir mais um capítulo de uma crise que teima em não acabar. O que vem por aí ninguém sabe, mas uma coisa é certa: as consequências desse dia vão ecoar por muito, muito tempo.