
Uma operação policial batizada de Mira expôs um esquema de fraudes em licitações envolvendo uma empresa do setor médico contratada por municípios da região de Bonito, no Mato Grosso do Sul. As investigações, conduzidas pelo Ministério Público e pela Polícia Civil, apontam para irregularidades em contratos públicos que somam milhões de reais.
Como funcionava o esquema?
De acordo com as autoridades, a empresa em questão manipulava processos licitatórios para garantir a vitória em concorrências públicas. Entre as práticas ilegais identificadas estão:
- Superfaturamento de serviços médicos
- Documentação falsa para comprovar capacidade técnica
- Combinação prévia com outros participantes das licitações
Alvos da operação
A ação policial cumpre mandados de busca e apreensão em endereços ligados aos investigados, incluindo:
- Sede da empresa suspeita
- Residências de gestores públicos
- Escritórios de contabilidade envolvidos
Os responsáveis podem responder por crimes como fraude em licitação, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro, com penas que podem chegar a 12 anos de prisão.
Impacto nos municípios
As cidades que contrataram os serviços da empresa investigada agora precisam revisar seus contratos e processos licitatórios. A população local, que dependia desses serviços médicos, pode enfrentar interrupções no atendimento enquanto as investigações seguem em curso.