Alexandre de Moraes dá prazo final para núcleo 4 do esquema golpista: o que está em jogo?
Moraes dá prazo final para núcleo 4 do esquema golpista

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), acaba de acender um pavio curto no caso que investiga o chamado "núcleo 4" da trama golpista. Até o dia 26 de agosto — isso mesmo, faltam só sete dias —, os envolvidos terão que apresentar suas alegações finais. E olha que o relógio não para.

Pra quem tá por fora do assunto (ou finge que tá), esse tal núcleo 4 é considerado pelos investigadores como um dos eixos centrais da tentativa de desestabilização democrática que pipocou em janeiro de 2023. Não foi brincadeira não — a coisa chegou perto de virar um pesadelo institucional.

O que tá rolando nos bastidores?

Segundo fontes que acompanham o processo (e que pediram pra não ter o nome estampado por aí), a defesa dos investigados tá tentando alongar o prazo. Dizem que precisam de mais tempo pra analisar "documentos cruciais". Só que Moraes, conhecido por não ter papas na língua — nem paciência pra delongas —, parece pouco disposto a ceder.

Detalhe que faz diferença: esse é o último passo antes do ministro bater o martelo. Depois das alegações, vem a sentença. E aí, meu amigo, pode preparar o pipoqueiro porque o espetáculo vai esquentar.

Quem tá na mira?

  • Ex-assessores de alto escalão com supostas ligações a grupos radicais
  • Um empresário do ramo de segurança que teria financiado ações
  • Dois militares da reserva acusados de planejamento logístico

Curiosamente — ou nem tanto —, nenhum nome grande foi puxado até agora. O que levanta aquela pulga atrás da orelha: será que a investigação vai subir mais degraus na escada do poder? Ou vai ficar nesse "andar de baixo"?

Enquanto isso, nas redes sociais, o assunto tá dividindo águas. De um lado, os que acham que Moraes tá fazendo teatro. Do outro, quem vê nele o último bastião contra o caos. No meio, como sempre, a maioria que mal entende o que tá rolando mas já tem opinião formada.

Uma coisa é certa: quando o calendário marcar 26 de agosto, o jogo político brasileiro pode dar mais uma guinada. E dessa vez, com consequências que vão muito além dos gabinetes refrigerados de Brasília.