
O buraco é mais embaixo, e a trama política ganha contornos cada vez mais dramáticos. A Polícia Federal, num daqules movimentos que deixam todo mundo de cabelo em pé, botou as mãos numa enxurrada de mensagens atribuídas a Jair Bolsonaro. O negócio é sério, viu? Tudo isso tá rolando dentro do inquérito que tá investigando uma suposta articulação pra golpear os resultados das urnas em 2022.
Não foi nada fácil, não. Os investigadores tiveram que fuçar pra caramba — e olha que a gente tá falando de dezenas de aparelhos celulares apreendidos — até achar a agulha no palheiro. A ordem partiu do próprio Alexandre de Moraes, do STF, que deu carta branca pra vasculharem tudo quanto é canto.
O Que Dizem as Tais Mensagens?
Pois é, e o conteúdo? Bem… não é nada banal. As conversas, que rolaram majoritariamente pelo Telegram, pintam um retrato febril dos dias seguintes à derrota eleitoral. Os diálogos mostram um Bolsonaro longe de ser um mero espectador. Pelo contrário. Ele aparece no centro de uma rede de discussões acaloradas sobre estratégias, alegações de fraude e — pasmem — até possíveis reações.
Numa dessas trocas, a coisa fica particularmente tensa. Um interlocutor, cujo nome a gente ainda não pode revelar, chega a esboçar uma sugestão nada sutil sobre medidas… digamos, mais drásticas. A resposta de Bolsonaro? Ela não é nem de longe uma rejeição clara e contundente. Fica aquele silêncio ensurdecedor, aquela ambiguidade que é mais perigosa que um não. É de gelar a espinha, sinceramente.
O Teatro por Trás das Cenas
E não para por aí. Outro ponto que salta aos olhos é a coreografia de reações encomendadas. Tem mensagem que deixa claro o esforço pra mobilizar apoiadores, pra criar um certo clima nas ruas. Parece roteiro de filme, mas é a vida real entrando num território perigosamente cinzento entre a política e a insurreição.
Os procuradores da República tão com os olhos arregalados. Eles tão vendo nisso tudo um indício forte de que havia, de fato, um plano — mesmo que rudimentar — de desafiar a ordem estabelecida. Não é brincadeira de criança. É algo que mexe com os alicerces da nossa jovem democracia.
O que vai dar isso? Ninguém sabe. O caso segue em segredo de Justiça, e cada nova revelação é como uma peça de dominó caindo. O Brasil, mais uma vez, segura a respiração.