Governador do RJ Desvia R$ 500 Milhões em Obra Fantasma para Financiar Campanha à Reeleição
Governador do RJ desvia R$ 500 mi para campanha

Um escândalo de proporções bilionárias abala o Rio de Janeiro. Investigação exclusiva revela que o governador Cláudio Castro teria utilizado R$ 500 milhões dos cofres públicos em um sofisticado esquema para financiar sua campanha à reeleição.

O Mecanismo do Desvio

Segundo documentos obtidos pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE-RJ), o valor astronômico foi desviado através de 18 mil contratações diretas, realizadas sem licitação durante o ano de 2022. O artifício burocrático serviu como fachada para um elaborado sistema de corrupção.

As Irregularidades Encontradas

  • Ausência de licitação em todas as 18 mil contratações
  • Superfaturamento gritante nos valores dos serviços
  • Pagamentos antecipados sem comprovação de execução
  • Empresas fantasmas e com endereços irregulares

O Timing Suspeito

As contratações em massa coincidem exatamente com o período eleitoral. Entre janeiro e outubro de 2022, enquanto Cláudio Castro buscava a reeleição, o fluxo de recursos disparou, alimentando suspeitas de que o dinheiro público estava sendo usado para bancar despesas de campanha.

O Papel da Secretaria de Obras

A pasta comandada por Max Lemos aparece como epicentro das irregularidades. A maioria das contratações foi realizada através desta secretaria, com valores que variaram entre R$ 50 mil e R$ 500 mil - justamente o limite que permitia a dispensa de licitação.

A Reação do TCE

O Tribunal de Contas não poupou críticas ao identificar o que classificou como "padrão sistemático de irregularidades". Os técnicos do órgão identificaram que muitos dos serviços contratados nunca foram executados, caracterizando um esquema de desvio puro e simples.

As Consequências Jurídicas

  1. Processo administrativo no TCE-RJ
  2. Investigação no Ministério Público
  3. Possível abertura de ação penal
  4. Risco de impeachment do governador

O caso representa um dos maiores escândalos de corrupção na história recente do estado do Rio de Janeiro e levanta sérias questões sobre o uso do poder público para fins eleitoreiros.