
Eis que um simples Fusca — sim, aquele carro que todo mundo conhece — transforma-se no centro de uma tempestade política que está abalando Brasília. A história, que parece saída de um roteiro de cinema, envolve presentes luxuosos, amizades poderosas e muita investigação.
O empresário Fábio Augusto Soares, sabe aquele cara que sempre aparece nos cantos certos? Pois é, ele está no olho do furacão da Operação Pente Fino da Polícia Federal. E olha só o que ele resolveu contar aos investigadores: presenteou ninguém menos que Carlos Alberto Ibraim, amigo daquele tipo que chama o governador Ibaneis Rocha pelo primeiro nome, com um Fusca. Mas não era qualquer Fusca, não. Era uma relíquia avaliada em R$ 71 mil.
Presente de aniversário ou algo mais?
Agora vem a parte que faz a gente coçar a cabeça. O presente foi dado em 2022, exatamente quando — pasmem — o empresário estava no meio de processos para obter benefícios previdenciários. Coincidência? A PF acha que não.
O tal Fusca, segundo Soares, era apenas um presente de aniversário. "Amigo é pra essas coisas", ele deve ter pensado. Só que os investigadores estão com a pulga atrás da orelha. Será que era só amizade mesmo? Ou tinha algo mais por trás desse presentão?
A investigação que não para
A Operação Pente Fino não é brincadeira. A PF suspeita de um esquema bem armado para obter benefícios do INSS de forma, digamos, criativa. E adivinhem quem era o presidente da Junta Médica do INSS-DF na época? Exatamente: Carlos Alberto Ibraim, o felizardo do Fusca.
Peraí, deixa eu conectar os pontos aqui: o cara que dá o presente está pedindo benefícios, e o cara que recebe o presente é justamente quem preside a junta que analisa esses benefícios. Hmm...
O que dizem os envolvidos?
O escritório do governador Ibaneis Rocha soltou uma nota dizendo que ele não tem nada a ver com a história. Já Carlos Alberto Ibraim, através de seus advogados, garantiu que o presente não influenciou em absolutamente nada suas decisões profissionais.
Mas sabe como é, né? Quando a casa cai, todo mundo corre para se explicar. O que me deixa pensando é: por que um presente tão específico? Por que um Fusca? Será que era algum modelo especial que ambos colecionavam? Ou será que era uma forma discreta de presentear sem chamar atenção?
Enquanto isso, a PF continua vasculhando cada detalhe. Eles querem saber se esse presente foi mesmo só uma demonstração de amizade ou se tinha gato na tuba. A verdade é que, em Brasília, até um simples Fusca pode virar carro-chefe de uma investigação federal.
O caso segue, e todo mundo fica na expectativa. Será que vamos descobrir mais presentes? Será que outros "amigos queridos" vão aparecer na história? Uma coisa é certa: em tempos de operações da PF, até presente de aniversário vira caso de polícia.