
O ex-assessor do ex-presidente Jair Bolsonaro, preso na Operação Tempus Veritatis, entrou com recurso após ter sua prisão decretada. A decisão judicial ocorreu após a divulgação de um diálogo entre o advogado de Cid, ex-ministro da Justiça, e o ex-assessor.
Segundo fontes próximas ao caso, a prisão foi determinada com base em "indícios de interferência indevida" em investigações da Polícia Federal (PF). O recurso apresentado pela defesa alega falta de fundamentação legal para a medida.
O que diz a defesa?
Os advogados do ex-assessor argumentam que:
- Não há provas concretas de crime;
- A conversa com o advogado de Cid foi distorcida;
- A prisão preventiva é desproporcional.
Contexto do caso
A operação que levou à prisão do ex-assessor investiga supostas tentativas de obstrução da Justiça e interferência em investigações da PF durante o governo Bolsonaro. O diálogo em questão teria ocorrido após a saída de Cid do Ministério da Justiça.
O caso ganhou repercussão nacional e deve seguir em debate nos próximos dias, com possíveis desdobramentos políticos.