
O cenário político brasileiro acaba de ganhar um novo e explosivo capítulo, direto das entranhas de conversas privadas que vazaram. Acontece que Eduardo Bolsonaro, num daqueles papos que a gente imagina que nunca viriam à tona, deu um conselho… digamos, pouco ortodoxo, ao pai. A sugestão? Simplesmente descartar Tarcísio de Freitas, o governador de São Paulo, da corrida presidencial de 2026. Não é brincadeira.
Pois é. A coisa toda veio parar na coluna do Radar, da Veja, e a repercussão não vai ser pequena. Imagina só a cena: o clã Bolsonaro, que sempre prega união, agora tem suas fissuras expostas de maneira tão crua. Eduardo, que sempre esteve nos bastidores puxando as cordas, parece estar traçando uma rota bem diferente para o futuro da família – e do país.
O teor das mensagens: um balde de água fria na estratégia
As mensagens, supostamente trocadas entre Eduardo e o ex-presidente, não deixam margem para dúvidas. A linguagem é direta, sem rodeios, quase um corte estratégico. Ele não sugere uma conversa, um realinhamento ou uma negociação. A palavra usada é “descartar”. Forte, não?
Isso joga uma luz totalmente nova sobre as relações dentro do bolsonarismo. Tarcísio, que sempre foi visto como um dos pilares do projeto, um nome técnico com apelo popular, de repente se vê na mira de quem deveria ser aliado. O que será que motivou essa guinada? Desavenças pessoais? Uma disputa de poder que a gente não enxergava? Ou pura estratégia eleitoral, daquelas que queimam pontes?
As possíveis consequências: um terremoto no tabuleiro político
O impacto disso é imprevisível. De um lado, Tarcísio, que construiu uma imagem de gestor competente em São Paulo – ainda que com altos e baixos – e que era cotado como um nome natural para 2026. Do outro, Eduardo, que parece querer centralizar ainda mais o movimento em torno da família, talvez até se colocando como o herdeiro direto do legado.
E o eleitorado bolsonarista, como fica? Dividido? Confuso? Essa exposição de panos sujos pode gerar um desgaste imenso, uma fissura que a oposição certamente saberá explorar. É daquelas notícias que não saem dos trending topics tão cedo e que rendem meses de análise política.
O silêncio do Planalto, por enquanto, é ensurdecedor. Ninguém do campo bolsonarista se manifestou de forma contundente, o que só alimenta a fogueira. Será que foi um movimento isolado de Eduardo? Ou ele estava ecoando um sentimento que já corria solto nos grupos mais próximos ao ex-presidente?
Uma coisa é certa: o jogo pela sucessão em 2026 ficou muito mais complexo, muito mais sujo e infinitamente mais interessante. E o Brasil todo vai ficar de olho.