Eduardo Bolsonaro Acusa Alexandre de Moraes e PF por Assalto à Família no Rio: Ataque ou Retaliação Política?
Eduardo Bolsonaro acusa Moraes e PF por assalto no Rio

E aí, o que era pra ser mais um dia comum no Rio de Janeiro virou um verdadeiro barril de pólvora político. Na tarde desta quinta-feira, a casa onde moram a mãe e os avós de Eduardo Bolsonaro, no charmoso bairro da Barra da Tijuca, foi alvo de um assalto. Mas calma, a história não para por aí — e o deputado federal já apontou o dedo para onde? Direto para as esferas mais altas do poder.

Numa reviravolta que parece saída de um roteiro de filme, Eduardo não perdeu tempo. Ele praticamente pegou o microfone e soltou a bomba: culpa o ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, e a própria Polícia Federal pelo ocorrido. Sim, você leu certo. Na visão dele, não se trata de uma coincidência ou de um crime qualquer. É retaliação. É pessoal.

Um crime, várias interpretações

Segundo relatos, dois homens armados invadiram a residência por volta das 15h. Ainda bem que ninguém se feriu — graças a Deus, né? —, mas levaram joias e outros objetos de valor. A polícia civil do Rio já corre atrás de pistas, mas o clima por trás das câmeras é pesado. Muito pesado.

Eduardo Bolsonaro não poupou palavras. Disse, e repetiu, que desde que sua mãe, Michelle Bolsonaro, tornou-se alvo de operações da PF, a família estaria sob “pressão seletiva”. Ele questiona: “Não é curioso que justo agora, nesse momento político tão sensível, minha família vire alvo?”

O tom da acusação: política ou paranoia?

Numa publicação nas redes sociais que rapidamente viralizou, o deputado disparou: “É inacreditável, mas é real. A perseguição agora chegou ao nível de colocar em risco a vida de idosos”. E reforçou: “Quem mandou fazer? Quem se beneficia?”.

Não demorou para que apoiadores e críticos saíssem do armário. De um lado, quem vê teoria da conspiração. De outro, quem acredita que o judiciário e a PF estão mesmo usando de métodos sujos para intimidar opositores. E no meio? O cidadão comum, tentando separar o joio do trigo numa narrativa cheia de areia movediça.

E o STF? E a PF?

Até agora, silêncio total. Nenhum posicionamento oficial foi divulgado nem pela assessoria de Alexandre de Moraes nem pela Polícia Federal. Resta saber se vão rebater as acusações ou deixar a poeira baixar sozinha.

Uma coisa é certa: o caso escancara mais uma rachadura no já frágil diálogo entre os poderes. E você, o que acha? Criminosos comuns aproveitando o momento, ou jogo de poder com vítimas de carne e osso?

O Rio de Janeiro, mais uma vez, vira palco de um drama que mistura crime e política — uma combinação perigosa, sempre. E enquanto isso, a família Bolsonaro segue no olho do furacão. Como vai terminar? Só o tempo — e talvez as investigações — dirão.