
Eis que o ministro da Justiça, Flávio Dino, resolveu falar sobre um assunto que tá na boca do povo — e como falou! Em declaração que pegou todo mundo de surpresa, o homem deixou claro que a análise dos possíveis crimes cometidos por Jair Bolsonaro durante aquela pandemia maluca vai ser feita com uma isenção que, francamente, poucos esperavam.
Não foi um daqueles discursos cheios de juridiquês, não. Dino falou de um jeito tão direto que até assustou: "O trabalho será técnico e isento". Simples assim. Parece que finalmente alguém decidiu tratar o caso com a seriedade que merece, sem aquelas politicagens de sempre.
O peso das palavras
O que mais chamou atenção — e aqui vou ser sincero — foi a firmeza nas palavras dele. Não deu margem para interpretações dúbias ou joguinhos políticos. Afirmou categoricamente que o Ministério Público Federal é quem manda nessa investigação, e que seu papel é apenas garantir que tudo transcorra dentro da lei.
Mas sabe como é né? Quando um ministro fala com essa tranquilidade toda sobre um tema tão explosivo, a gente fica pensando... Será que é tão simples assim? A oposição já tá chiando, claro, dizendo que é perseguição política. Já os governistas comemoram como se já tivesse condenação.
Entre a lei e a política
O mais curioso — e isso é importante destacar — é que Dino parece estar caminhando sobre uma corda bamba. De um lado, a pressão política pesada. Do outro, a obrigação de seguir rigorosamente o que diz a lei. Ele mesmo admitiu que recebeu o processo da CPI, mas enfatizou que não cabe a ele julgar nada.
"Não tenho atribuição para fazer juízo de valor sobre a conduta de ninguém", disparou. E aí? Será que vai conseguir manter essa postura neutra com tanto barulho ao redor?
O fato é que o caso Bolsonaro na pandemia virou uma espécie de teste para o atual governo. Como vão lidar com as investigações sobre o antecessor? Vão usar como arma política ou vão tratar como manda o figurino?
O que esperar do futuro
Bom, se depender das palavras do ministro, parece que teremos um processo limpo. Mas entre o discurso e a prática... bem, todo mundo sabe que existe um abismo. O tempo dirá se Dino consegue manter essa promessa de isenção num mar tão turbulento.
Enquanto isso, o ex-presidente segue defendendo suas ações durante a crise sanitária. E o país? O país fica naquela velha posição: assistindo tudo de camarote, torcendo para que a justiça — a verdadeira — prevaleça.