Parece que a poeira não vai baixar tão cedo na CPI do INSS. E olha, os novos documentos que vieram à tona são daqueles que deixam qualquer um de cabelo em pé — e não é exagero.
Dois relatórios sigilosos, desses que circulam pelos corredores do poder em Brasília, acabaram nas mãos dos parlamentares. E caramba, o que eles revelam é de cair o queixo: transações financeiras absolutamente estratosféricas envolvendo justamente aqueles empresários que estão no centro das investigações.
Os Números que Falam por Si
Quando digo estratosférico, não é brincadeira. Um dos investigados — vamos chamar de "Empresário A" para não complicar — movimentou nada menos que R$ 1,7 bilhão através de suas companhias. Isso mesmo, bilhão com "B".
O outro, o "Empresário B", não fica muito atrás: R$ 578 milhões em transações bancárias. São valores que a gente nem consegue imaginar direito, não é?
O Quebra-Cabeça que Não Fecha
Aqui começa o verdadeiro mistério. Esses mesmos empresários, donos de fortunas que fariam qualquer um suspirar, são justamente aqueles que prestavam serviços — e serviços bem modestos, diga-se de passagem — para o INSS.
Pensa comigo: como é que uma empresa que faz perícias médicas simples de repente aparece movimentando centenas de milhões? Algo aqui não cheira bem, e os parlamentares já estão de nariz torcido.
A Reação dos Investigadores
Os deputados que conduzem a CPI não estão nada felizes com essas descobertas. Na verdade, estão furiosos. E com razão, convenhamos.
Um dos relatórios foi elaborado pelo COAF — aquela unidade de inteligência financeira que funciona como um raio-X das movimentações suspeitas. O outro veio do próprio INSS, que finalmente decidiu abrir seus arquivos.
O que mais choca — e aqui vou ser sincero — é o timing perfeito dessas transações. Parece que sempre que um contrato com a Previdência era fechado, magicamente apareciam milhões nas contas dos envolvidos. Coincidência? Difícil acreditar.
O Jogo de Esconde-Esconde
Parece que tentaram esconder essas transações usando uma teia complexa de empresas — aquela velha tática de "faz de conta" que nunca engana ninguém direito. Só que dessa vez, os rastros ficaram muito evidentes.
Os relatórios mostram claramente o fluxo de dinheiro saindo de uma empresa e entrando em outra, como num jogo de passa-anel que ninguém quer perder.
E Agora, o Que Esperar?
Bom, com essas revelações bombásticas, a CPI promete esquentar bastante nas próximas semanas. Os deputados já estão marcando novas oitivas e preparando perguntas bastante incômodas.
O que me preocupa — e deve preocupar todo cidadão — é que estamos falando de dinheiro público. Dinheiro que deveria estar ajudando aposentados e beneficiários do INSS, não financiando esquemas duvidosos.
Enquanto isso, em Brasília, o clima é de expectativa. Todo mundo quer saber quais serão as próximas revelações — e quem mais vai aparecer nessa teia de negócios milionários.
Uma coisa é certa: essa história está longe de acabar. E pelo andar da carruagem, ainda vai dar muito o que falar.
