Conexão suspeita: empresário Sidney Oliveira e auditor preso têm laços que chamam atenção
Conexão suspeita entre Sidney Oliveira e auditor preso

Não é todo dia que a gente vê um empresário de alto escalão e um auditor fiscal preso trocando mensagens como se fossem velhos amigos. Mas é exatamente isso que está no centro do caso envolvendo Sidney Oliveira e um fiscal da Receita que agora responde atrás das grades.

O tal auditor — cujo nome a gente evita citar por questões legais — foi detido numa operação que expôs um esquema de propinas milionárias. E adivinha só? As investigações encontraram uma sequência de ligações e mensagens entre ele e o empresário que não dá pra ignorar.

O que dizem os papos?

Os diálogos, obtidos pela polícia, mostram conversas que vão desde combinados de almoço até assuntos que, digamos, não são exatamente o tipo de coisa que se espera entre um fiscal e um contribuinte. Tem até um trecho em que o auditor parece dar "dicas" sobre como lidar com certas questões tributárias. Conveniente, não?

Não é como se fosse uma prova concreta de irregularidade — até porque, no papel, todo mundo nega qualquer malfeito — mas quando a ficha começa a cair, fica difícil acreditar em coincidências. Será que era só uma amizade desinteressada? Difícil engolir.

O outro lado da moeda

Sidney Oliveira, como era de se esperar, garante que tudo não passa de um mal-entendido. Segundo ele, as conversas eram "meramente profissionais" e qualquer sugestão de favorecimento é "absurda". Claro, ninguém esperaria outra resposta, mas o timing das coisas deixa a pulga atrás da orelha.

Afinal, não é todo dia que um fiscal preso por corrupção tem no celular trocas tão frequentes com um empresário que, por acaso, já teve seus próprios problemas com a lei tributária. Coincidência? O Ministério Público parece achar que não.

Agora, o que todo mundo quer saber é: será que essa relação vai render mais capítulos? Por enquanto, as investigações seguem, e a gente fica de olho. Porque, convenhamos, quando o assunto é dinheiro e poder, as histórias raramente acabam bem.