Que coisa mais curiosa, não é mesmo? Enquanto solta fogo pelos quatro cantos contra o governo Lula, Ciro Nogueira — aquele mesmo que já foi ministro da Casa Civil — mantém seu aliado político bem acomodado num cargo dos bons na Caixa Econômica Federal.
Parece aquela história do 'faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço'. O ex-ministro, que hoje está na oposição, não larga o osso quando o assunto é influência dentro da máquina pública.
O aliado estratégico
João Carlos de Almeida Filho, esse é o nome do homem que continua firme e forte na superintendência regional da Caixa no Piauí. Um cargo que, convenhamos, não é qualquer um que consegue — e muito menos que mantém quando há mudança de governo.
O que mais chama atenção é que Almeida Filho não chegou lá agora. Ele já estava no posto desde 2021, nomeado justamente quando Ciro Nogueira tinha o poder na mão. E pasmem: sobreviveu à transição governamental como se nada tivesse acontecido.
A contradição que salta aos olhos
Enquanto isso, Ciro não perde uma oportunidade para criticar o que chama de 'excesso de indicações políticas' do atual governo. É de cair o queixo, não é?
Dá até vontade de perguntar: mas e aí, a regra vale para todo mundo ou só para os outros? A situação expõe aquela velha prática política que todo mundo conhece, mas que poucos admitem publicamente.
O jogo duplo
O mais interessante — ou preocupante, dependendo do ponto de vista — é que Ciro Nogueira integra justamente a ala do PP que mais tem feito oposição ferrenha ao governo Lula. Mas parece que, quando o assunto é manter suas próprias influências, a música é outra.
Não é de hoje que se fala nesse tipo de contradição no mundo político. Mas ver ela acontecer de forma tão descarada... isso sim é novidade.
O que será que passa pela cabeça do ex-ministro quando critica as nomeações do governo, mas mantém seu aliado num cargo estratégico? Será que ele acha que ninguém percebe?
O silêncio que fala mais alto
Até agora, nem Ciro Nogueira nem seu aliado na Caixa se manifestaram sobre a situação. Um silêncio que, convenhamos, diz muito mais do que qualquer discurso bem elaborado.
Enquanto isso, em Brasília, o assunto corre solto nos corredores do poder. Uns acham graça, outros ficam indignados, mas todos concordam em uma coisa: a cena política brasileira nunca perde o talento para nos surpreender.
E você, o que acha disso tudo? É jogo político normal ou pura hipocrisia? Uma coisa é certa: enquanto discutimos, o aliado de Ciro continua lá, trabalhando — ou será que está apenas mantendo a cadeira quente?
