Parece que a turbulência política na Argentina não dá trégua. E olha que a coisa está feia — um candidato a deputado federal, justamente um dos aliados do controverso Javier Milei, está no centro de um furacão midiático por supostos laços com o tráfico de drogas. Não é brincadeira.
O nome dele é Leonardo Fabio Sívori, e a história — que veio à tona através de uma investigação jornalística — está dando o que falar. Segundo as revelações, esse político teria mantido conversas nada convencionais com um personagem bastante suspeito: Juan Carlos Sosa, um empresário condenado por narcotráfico. E não foram papos sobre o tempo.
As Conexões Perigosas
Os detalhes são de arrepiar. A tal investigação aponta que Sívori e Sosa trocaram mensagens pelo WhatsApp — e o conteúdo, meu Deus, incluía desde discussões sobre financiamento de campanha até possíveis "favores" em troca de apoio político. Sabe aquele tipo de coisa que você não gostaria que seu candidato favorito estivesse envolvido? Pois é.
E tem mais: o empresário, que já cumpriu pena por tráfico internacional de cocaína, teria oferecido ajuda financeira à campanha do candidato. Em troca, segundo as mensagens, esperava "proteção" caso eleito. Soa familiar? Infelizmente, é a velha política com roupagem nova.
A Reação de Milei e a Defesa do Candidato
Do lado de Milei, a reação foi imediata — e típica de quem leva um susto. A campanha do economista libertário emitiu um comunicado afirmando que Sívori havia sido "imediatamente desvinculado" da chapa assim que as acusações vieram à tona. Conveniente, não?
Já o próprio Sívori nega tudo com unhas e dentes. Em suas redes sociais, classificou as acusações como "fake news" e "uma tentativa desesperada de manchar sua imagem". Mas, cá entre nós, quando surgem prints de conversas, fica difícil sustentar a inocência.
O Contexto Eleitoral Argentino
O timing disso tudo não poderia ser pior. A Argentina vive um momento político explosivo, com eleições legislativas cruciais e uma economia que parece sempre à beira do colapso. Milei, com seu discurso anti-sistema e promessas radicais, conquistou um séquito de apoiadores — mas escândalos como este podem ser um balde de água fria.
E o que isso significa para o eleitor? Bom, para muitos argentinos cansados da velha política, ver um candidato do campo "renovador" envolvido em casos tradicionais de corrupção e tráfico é no mínimo decepcionante. É como trocar seis por meia dúzia.
As Implicações Internacionais
O caso transcende as fronteiras argentinas. O narcotráfico é, como sabemos, um problema global — e quando figuras políticas aparecem misturadas nesse meio, o estrago é continental. Países vizinhos, incluindo o Brasil, acompanham com atenção essas revelações, preocupados com o possível fortalecimento de rotas internacionais de drogas.
Não é exagero dizer que estamos diante de um daqueles momentos que podem redefinir os rumos políticos de uma nação. Resta saber se os eleitores vão punir nas urnas ou se vão dar o benefício da dúvida. A Argentina, mais uma vez, nos mostra que a política nunca é chata.
