O que era para ficar entre quatro paredes acabou vazando e gerando um burburinho danado nos círculos políticos. A discussão entre Jair Bolsonaro e o deputado federal Eduardo Bolsonaro, seu filho, não foi nada amistosa – mas, pasme, segundo os defensores da família, a coisa toda é um matter of private life e não deveria ser tratada como notícia de grande relevância.
Os advogados que representam o clã Bolsonaro foram enfáticos ao declarar que o bate-boca – que rolou nos bastidores do poder – é de natureza íntima e familiar. Eles praticamente pediram para a imprenza dar uma maneirada no sensacionalismo. "Assuntos de família devem ser resolvidos dentro de casa", soltaram, com um tom de quem já cansou de explicar o óbvio.
Mas é claro que quando o assunto envolve dois dos nomes mais polarizadores do país, fica difícil ignorar. A discussão, segundo fontes que preferiram não ter o nome divulgado (óbvio, né?), foi acalorada, cheia de tensionamentos que refletem disagreements internos sobre estratégias políticas e talvez até posicionamentos públicos.
E daí? O que diz a lei?
Do ponto de vista jurídico, a tese dos advogados tem base. A privacidade familiar é protegida por lei – e não é de hoje. A menos que haja interesse público real – tipo, algo que afete a administração pública ou a coisa coletiva –, a exposição de conflitos pessoais pode até ser considerated invasiva.
Mas, cá entre nós, quando você é uma figura pública, onde termina o pessoal e começa o político? Essa linha às vezes é tênue – muito tênue. E no caso dos Bolsonaros, tudo vira notícia, até desentendimento em almoço de domingo.
E o público? Quer saber?
Pois é. A opinião pública parece dividida. Uns acham que é mimimi de gente famosa querendo privacidade só quando convém. Outros defendem que, independentemente do sobrenome, brigas familiares não são espetáculo. E você? O que acha?
Enquanto isso, a mídia segue naquele dilema clássico: publicar ou não publicar? Se publica, é acusada de invadir a privacidade. Se não publica, é acusada de esconder informação. Não tem jeito.
Uma coisa é certa: o Brasil segue de olho na família Bolsonaro. E cada movimento – cada palavra, cada gesto, cada olhar mais sério – vira trending topic. Dessa vez, não foi diferente.
Restou a pergunta: será que um dia a política brasileira vai deixar de ser um reality show de famílias poderosas? Difícil. Mas enquanto isso não acontece, a gente acompanha tudo. De perto.
