
Nesta terça-feira (25), o ex-comandante do Exército, general Braga Netto, e o ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro, tenente-coronel Mauro Cid, participaram de uma acareação na sede da Polícia Federal em Brasília. O confronto faz parte das investigações sobre uma suposta trama golpista que teria sido articulada durante o governo anterior.
Segundo fontes próximas ao caso, os dois militares foram interrogados separadamente antes de serem colocados frente a frente. A acareação teve como objetivo esclarecer contradições em seus depoimentos anteriores e apurar possíveis irregularidades.
O que está em jogo?
A investigação apura supostas tentativas de interferência no processo eleitoral de 2022 e possíveis articulações para desestabilizar o governo atual. Entre os pontos discutidos estão:
- Reuniões suspeitas no Palácio da Alvorada
- Documentos sigilosos encontrados com Mauro Cid
- Comunicações entre militares e aliados de Bolsonaro
Os advogados de ambos os investigados negam qualquer irregularidade e afirmam que seus clientes colaboram com a Justiça.
Próximos passos
O Ministério Público Federal deve analisar os novos elementos colhidos nesta acareação para decidir sobre possíveis denúncias. Especialistas acreditam que o caso pode se desdobrar em novas delações premiadas e mais interrogatórios de figuras-chave do governo anterior.