PF Revela: Bolsonaro Tinha Acesso Antecipado à Defesa de General Acusado de Plano Golpista
Bolsonaro viu defesa de general antes da Justiça, diz PF

Eis que a Polícia Federal joga uma bomba no cenário político nacional. Num desdobramento que mistura suspense jurídico e thriller político, as investigações revelaram que Jair Bolsonaro não era mero espectador nos processos envolvendo aliados próximos.

Pelo contrário. O ex-presidente tinha acesso privilegiado — e antecipado — à defesa do General Augusto Heleno, acusado de integrar um suposto plano golpista. Não é pouco coisa. Isso veio à tona através de mensagens apreendidas, que mostram um fluxo de informações bem particular entre as partes.

As mensagens que mudam tudo

Segundo a PF, as trocas de mensagens não deixam margem para dúvidas. Bolsonaro recebeu detalhes da defesa do general antes mesmo de o Ministério Público Federal ter acesso. Você imagina? Enquanto a Procuradoria se preparava para o embate, o ex-presidente já sabia quais cartas estariam na mesa.

Numa dessas mensagens, citada pelos investigadores, Heleno chega a agradecer a Bolsonaro por "acompanhar de perto" o caso. Soa como cumplicidade? Para a PF, soa como coordenação.

O que diz a defesa — e o que a PF contesta

Claro que os advogados de Bolsonaro negam qualquer irregularidade. Dizem que era apenas troca de informações entre ex-colaboradores, algo comum e legal. Mas a PF não compra essa versão. Para eles, o nível de detalhe e o timing são indícios fortes de que havia algo mais — muito mais — por trás.

Não se trata de opinião. São fatos documentados em papel e pixel. E no meio disso tudo, a relação entre o Palácio do Planalto e o Alto Comando das Forças Armadas ganha contornos cada vez mais complexos — e preocupantes.

O que está em jogo?

Além do óbvio — a possível interferência num processo judicial —, a revelação joga luz sobre como a informação circulava no alto escalão. Será que outros casos tiveram o mesmo tratamento? A pergunta fica no ar, ecoando nos corredores do Power Brasília.

Enquanto isso, o Supremo Tribunal Federal acompanha tudo de perto. E o país, mais uma vez, se vê diante de um quebra-cabeça institucional que parece não ter fim. Ou terá?