Aliado de Bolsonaro Ameaça Anitta com Prisão se Cantora Criticar Trump — Ameaça Choca o Mundo Artístico
Aliado de Bolsonaro ameaça Anitta por possível crítica a Trump

O clima esquentou de verdade no cenário político-artístico brasileiro. E não foi pouco. Num movimento que pegou todo mundo de surpresa — ou quase todo mundo —, um deputado federal aliado de peso de Eduardo Bolsonaro resolveu dar um pito, e dos grandes, na Anitta. A ameaça? Bem, foi direta: se a cantora resolver soltar o verbo e criticar publicamente o ex-presidente americano Donald Trump, pode se preparar para uma enxurrada de processos e, pasmem, até a ameaça de prisão.

Não, você não leu errado. A informação, que circulou com força pela coluna Veja Gente, veio de fontes próximas ao parlamentar. O tom não foi de brincadeira, não. Foi sério, duro, quase um ultimato. O recado foi dado nos bastidores, mas com uma clareza que não deixa margem para dúvidas: "Se ela falar mal, a gente vai judicializar. Pode ser presa".

O que leva um político a fazer um comunicado desses? A gente se pergunta. Será estratégia? Medo de desgaste de imagem do bolsonarismo? Ou pura provocação? A verdade é que o ambiente já estava tenso, e essa declaração joga mais lenha na fogueira.

O Contexto por Trás da Polêmica

Anitta, como todo mundo sabe, não é exatamente uma figura quietinha. Ela fala, opina, se posiciona — e muitas vezes vira alvo justamente por isso. Desta vez, a pauta é internacional, mas com desdobramentos locais. Trump, que está novamente na corrida presidencial nos EUA, segue sendo uma figura adorada por boa parte da base bolsonarista — e criticada com ferocidade por outros.

O deputado em questão, que preferiu não gravar seu nome publicamente na ameaça — algo, no mínimo, curioso —, teria agido para "proteger a imagem" do republicano entre o público brasileiro. Mas a pergunta que fica é: será que ameaçar judicialmente um artista é a melhor forma de fazer isso?

Liberdade de Expressão ou Excesso de Zelo?

O caso reascende um debate antigo, mas sempre necessário: até onde vai o direito de opinião no Brasil? E até onde vai o poder de intimidação de figuras públicas? Juristas ouvidos de forma informal já comentaram: processar alguém por criticar um político estrangeiro? Difícil de sustentar. Mas o estrago emocional e midiático — esse, com certeza, já está feito.

Anitta, até o momento, não se pronunciou publicamente. Mas nas redes, o apoio a ela é visível. Fãs e colegas artistas repudiam a intimidação. "Isso é censura velada", disse uma seguidora. "Não podemos voltar a tempos sombrios", postou outra.

O episódio escancara, mais uma vez, a polarização que ainda domina o país. De um lado, defensores de uma linha mais dura e alinhada ao bolsonarismo. Do outro, vozes que resistem e afirmam: ninguém cala nossa arte.

E agora, o que esperar? Se Anitta quebrar o silêncio e criticar Trump, será que o processo vem? E será que o Brasil vai aceitar calado esse tipo de ameaça? Uma coisa é certa: o país está de olho. E o mundo artístico também.