Vídeo chocante flagra suspeito perseguindo jovem com punhal durante procissão em Barra do Corda (MA)
Vídeo mostra crime durante procissão em Barra do Corda (MA)

As câmeras não mentem — e, dessa vez, registraram cenas de arrepiar até o mais calejado dos investigadores. Um vídeo que circula nas redes desde ontem mostra, em detalhes perturbadores, o instante em que um homem — de roupas escuras e passo decidido — persegue outro jovem durante uma caminhada religiosa em Barra do Corda, no interior do Maranhão.

Ao que tudo indica, o suspeito (cuja identidade ainda não foi divulgada) carregava um punhal. As imagens, capturadas por câmeras de segurança, mostram o indivíduo se aproximando sorrateiramente da vítima entre os fiéis, como quem não quer chamar atenção. Detalhe macabro? Ele ajustava o caminho conforme o rapaz se movia, como um predador farejando a presa.

O que se sabe até agora:

  • Horário: Por volta das 18h30, quando a procissão já tomava as ruas centrais da cidade
  • Local: Rua próxima à Praça da Matriz, ponto tradicional de eventos religiosos
  • Reação dos presentes: Muitos nem perceberam o crime acontecendo — a multidão cantava hinos enquanto a cena se desenrolava

"Foi coisa de cinema de terror, só que real", desabafa uma vendedora ambulante que preferiu não se identificar. Ela conta que, minutos depois das imagens registradas, ouviu gritos — mas pensou ser parte da encenação religiosa. Só quando a polícia chegou é que o pânico se espalhou.

Investigação em andamento

A delegacia regional já confirmou a abertura de inquérito. Os investigadores trabalham com duas linhas principais: crime passional ou rixa entre grupos locais. "Temos imagens claras do suspeito, o que acelera nosso trabalho", adiantou um dos delegados, evitando dar detalhes para não atrapalhar as buscas.

Enquanto isso, na cidade que tem pouco mais de 80 mil habitantes, o clima é de comoção misturada com indignação. "Como alguém comete isso no meio de uma coisa sagrada?", questiona Dona Maria, 62 anos, frequentadora assídua do evento religioso há décadas. A pergunta, ecoada por muitos, ainda não tem resposta.