
Era pra ser mais um dia comum na pacata Presidente Prudente, mas o destino — e uma certa falta de criatividade — pregou uma peça num venezuelano de 32 anos. A história? Um revólver Taurus calibre 38, escondido com a sutileza de um elefante numa loja de cristais: embaixo do colchão onde o sujeito dormia.
Segundo relatos dos agentes, a operação de rotina virou cena de filme quando encontraram a armação. "Até criança esconde diário com mais jeito", comentou um dos policiais, que preferiu não se identificar. O estrangeiro, que já tinha passagem pela lei por receptação, agora enfrenta acusações mais pesadas.
Os detalhes que chamam atenção
- A arma estava sem numeração — dessas que não deixam rastro fácil
- O local do "esconderijo" foi considerado "pouco profissional" pelos investigadores
- O indivíduo alegou não saber como a arma foi parar lá (clássico, não?)
Curiosamente, o caso acontece no mesmo período em que a região debate o aumento de apreensões de armas ilegais — só neste ano, foram 37% a mais que no mesmo período de 2024. Coincidência? A polícia acha que não.
E agora, José?
O venezuelano foi levado para a cadeia direto, sem direito a "passar bem". Se condenado, pode pegar até 4 anos de cana — tempo suficiente pra repensar suas habilidades de esconder objetos. Enquanto isso, moradores da região ficam se perguntando: quantas outras armas estão por aí, escondidas em lugares "criativos"?
Ah, e detalhe: o delegado responsável pelo caso soltou uma pérola durante a coletiva: "Quem esconde arma debaixo do colchão ou assistiu muitos filmes ruins... ou precisa urgentemente de aulas de criatividade". Duro, mas justo.