Pois é, meus amigos, a ganância humana não tem limites mesmo. Em plena luz do dia – ou melhor, na calada da noite – um indivíduo resolveu fazer uma "recolha" nada convencional nas obras da prefeitura de Junqueirópolis. E adivinhem só? Não era material reciclável comum.
As câmeras de segurança, aquelas testemunhas silenciosas que nunca dormem, capturaram tudo. O sujeito, ainda não identificado publicamente (mas já conhecido pelas autoridades), agia com uma tranquilidade que até assusta. Parecia que estava apenas pegando o que era seu – só que não era.
O que exatamente desapareceu?
Não eram apenas uns fios qualquer. Estamos falando de cabo de cobre – aquele material que vale uma pequena fortuna no mercado informal. Detalhe: 50 metros da fiação simplesmente evaporaram. Como isso impacta as obras? Atrasos, claro, e prejuízos que no final das contas saem do nosso bolso, contribuintes.
O caso foi parar nas mãos do delegado Danilo Lobato, da Delegacia de Polícia de Junqueirópolis. Segundo ele, as imagens são claras e o suspeito – morador da própria cidade – já está sendo localizado. "Estamos tomando as providências para encontrá-lo", disse o delegado, com aquela seriedade característica de quem lida com esse tipo de situação diariamente.
Um problema crônico
O que mais me impressiona – e aqui vou dar minha opinião mesmo – é como esses furtos de metal se tornaram uma praga nacional. Não é de hoje que obras públicas e privadas sofrem com isso. O cobre, o bronze, esses metais que valem dinheiro... viram alvo constante.
E o pior: muitas vezes os roubos acontecem em locais que deveriam estar protegidos. Dessa vez, felizmente, as câmeras fizeram seu papel. Mas e quando não fazem? Quantos casos ficam impunes?
A população de Junqueirópolis certamente está de olho. Num município onde todo mundo se conhece, crimes assim ecoam com mais força. A expectativa agora é que a justiça seja feita – e que sirva de exemplo para outros "colecionadores" de cobre alheio.
