
O sargento da Marinha, que não teve o nome divulgado por questões de segurança, deu um passo importante na recuperação após levar um tiro durante um assalto na Baixada Fluminense. Segundo informações do hospital, ele já respira sem ajuda de aparelhos — um alívio pra família que acompanha cada minuto da evolução.
O incidente aconteceu na última semana, mas os detalhes ainda são nebulosos. Testemunhas contam que houve troca de tiros — coisa que, infelizmente, não é rara na região. O militar, que estava de folga, acabou no meio do fogo cruzado.
Recuperação lenta, mas constante
No Hospital Albert Schweitzer, onde o sargento está internado, a equipe médica tem trabalhado pra caramba. "Ele chegou em estado grave, mas é um guerreiro", comenta uma enfermeira que prefere não se identificar. Os aparelhos que mantinham suas funções vitais já foram retirados, sinal de que o pior passou.
Os familiares, visivelmente abalados, tentam manter a esperança. "A cada dia é uma pequena vitória", diz um primo do militar, enquanto aguarda notícias no corredor do hospital. O boletim médico mais recente indica que, apesar da melhora, ainda há um longo caminho pela frente.
Baixada Fluminense: violência que não dá trégua
Especialistas em segurança pública apontam que casos como esse revelam um problema crônico. "Não é só estatística, são vidas sendo interrompidas", dispara um sociólogo que estuda a região há anos. Enquanto isso, moradores reclamam da falta de efetivo policial — ironicamente, até militares viram vítimas.
O Comando da Marinha emitiu uma nota dizendo que acompanha o caso, mas evitou dar detalhes. Já a Secretaria de Segurança garante que investiga o ocorrido. Só que, como sempre, ninguém segura a respiração esperando soluções mágicas.