
Um caso que mistura tecnologia, violência e um desfecho trágico está deixando Ribeirão Preto em estado de choque. Um radialista local — cujo nome a polícia ainda mantém em sigilo — confessou ter cometido um assassinato após uma discussão banal que escalou para o inesperado.
Segundo as primeiras informações, tudo começou com um encontro marcado por um aplicativo. O que deveria ser uma noite qualquer terminou em sangue. O suspeito alega que a vítima — um jovem de 22 anos — se recusou a pagar parte dos custos do programa, algo que teria sido combinado previamente.
O que sabemos até agora?
Detalhes macabros emergiram durante o interrogatório. O radialista, que trabalha em uma pequena emissora da região, não esboçou arrependimento ao narrar o crime. "Ele me desafiou", teria dito aos investigadores, como se isso justificasse o ato brutal.
- A polícia encontrou o corpo em um terreno baldio na zona leste da cidade
- O celular da vítima foi recuperado e está sendo analisado
- Testemunhas ouvidas pela reportagem disseram que o suspeito tinha "pavio curto"
Curiosamente — ou assustadoramente —, o acusado continuou seu programa de rádio normalmente nos dias seguintes ao crime, como se nada tivesse acontecido. Só foi preso quando um conhecido da vítima fez a ligação entre os dois.
O lado obscuro dos apps de encontros
Especialistas em segurança digital já vinham alertando sobre os riscos desses aplicativos. Mas ninguém esperava que uma briga por dinheiro terminasse assim. "É o tipo de caso que faz a gente repensar até que ponto confiamos em desconhecidos", comenta uma delegada envolvida nas investigações, que preferiu não se identificar.
Enquanto isso, na vizinhança onde o crime ocorreu, o clima é de perplexidade. "Ele sempre foi educado, trazia pão pra minha mãe aos domingos", disse um vizinho do radialista, em choque com a notícia. Aquele velho ditado — "não julgue um livro pela capa" — nunca fez tanto sentido.
A polícia ainda busca entender se havia outros motivos por trás do crime. O que já está claro é que Ribeirão Preto acordou hoje com mais uma história triste para contar — daquelas que a gente torce para nunca acontecer na nossa rua, com nossos filhos, com alguém que a gente conhece.