
Era pra ser mais uma blitz comum na movimentada BR-101, sabe? Aquela rotina de conferir documento, dar uma olhada no carro. Mas o faro treinado dos agentes da PRF—aquele sexto sentido que só quem está na estrada há tempos desenvolve—percebeu que algo não cheirava bem. Literalmente.
O veículo, um sedan alugado—óbvio, ninguém usa o próprio carro pra isso—parou na altura de Casimiro de Abreu, na Região Norte Fluminense. Os dois ocupantes, homens, tentavam manter a compostura, mas aquele nervosismo clássico, aquele suor frio, entregou o jogo. A conversa não batia, a história era furada.
E então veio a surpresa. Ao revistar o porta-malas... caramba. Não era pouco não. Eram várias embalagens de papelão, todas muito bem amarradas. Dentro delas, a maconha, já prensada e pronta para o distribuição. O total? Impressionantes 107 quilos da erva.
Imagina só o estrago que isso não faria nas mãos? Uma carga desse tamanho representa milhares—milhares mesmo—de baseados. Um prejuízo enorme para o crime organizado, sem dúvida. Os dois homens, é claro, não tinham uma explicação plausível. Foram levados pra delegacia, e a droga, apreendida. Agora, a investigação continua para descobrir a origem e o destino final de toda essa mercadoria ilegal.
Mais uma prova de que o trabalho incessante das nossas forças de segurança—muitas vezes anônimo—é crucial. Eles estão lá, na linha, todos os dias, cortando o mal pela raiz.