Gangue que aterrorizava farmácias no Rio é presa; veja como as investidas foram desmontadas
Gangue de roubo a farmácias presa no Rio

Era uma daquelas situações que faz qualquer cidadão comum tremer na base. Uma quadrilha especializada — e olha que especialização indesejada — vinha aterrorizando estabelecimentos farmacêuticos pela Zona Oeste do Rio. Mas a festa acabou.

Três indivíduos, que pareciam ter encontrado uma vocação bem pouco nobre, agora trocaram a liberdade pelas grades. A Polícia Civil, numa daquelas operações que dão certo orgulho, prendeu os suspeitos nesta terça-feira. A justiça, sabem como é, às vezes demora mas não falha.

O modus operandi que não colou

Imaginem a cena: os caras chegavam armados — e não era de brincadeira — ameaçavam funcionários e clientes, e saíam com o produto dos roubos. Uma ousadia que beira o inacreditável. Agindo principalmente nas regiões de Taquara, Tanque e Freguesia, eles pareciam se sentir impunes.

Mas cá entre nós, nesse jogo de gato e rato, o rato sempre acaba na ratoeira. As investigações começaram ainda em agosto, quando os roubos se tornaram frequentes demais para passar despercebidos.

As provas que não mentem

Eis que entram em cena as câmeras de segurança. Os vídeos — aqueles que a gente vê depois nos programas policiais — foram cruciais. Mostravam tudo: a chegada, a ação, a fugida. Os investigadores, com uma paciência de jogo, foram juntando as peças desse quebra-cabeça criminal.

Dois homens e uma mulher. O trio que pensava que sairia ileso. As imagens permitiram não só a identificação como a comprovação da participação de cada um nos crimes. Uma lição: nada passa despercebido nos dias de hoje.

O desfecho que era questão de tempo

As prisões aconteceram em endereços diferentes, numa daquelas operações coordenadas que a gente vê em filme. Dois em Taquara, um no Tanque. A polícia apreendeu evidências que, digamos, não ajudaram em nada na defesa dos acusados.

Os três agora respondem pelos crimes de roubo e associação criminosa. A justiça determinou a prisão preventiva — e com razão, considerando o histórico de violência das ações.

Um alívio para os comerciantes da região, que respiram um pouco mais tranquilos. Mas fica aquele pensamento: quantos outros grupos como esse ainda operam por aí? A polícia garante que as investigações continuam. E a população torce para que sim.