O mundo da segurança pública em Goiás perdeu uma de suas figuras mais respeitadas. Marco Antônio Pereira, um nome que ecoava nos corredores da Polícia Civil há décadas, nos deixou neste sábado (5). Tinha 61 anos e uma batalha silenciosa contra o câncer que, infelizmente, chegou ao fim.
Que vida, hein? Mais de três décadas dedicadas à corporação — entrou em 1991 e nunca mais parou. Começou como investigador, subindo degrau por degrau até chegar a delegado. Uma trajetória que merece ser contada.
Da base ao topo: uma carreira construída com suor
Não foi da noite para o dia, claro. Marco Antônio começou literalmente de baixo — primeiro como investigador, depois escrivão. Em 2001, finalmente assumiu o cargo de delegado. Que momento deve ter sido aquele!
Ele atuou em várias cidades do interior goiano. Imagine só: Inhumas, Itapuranga, Jaraguá, Petrolina de Goiás... Conhecia o estado como a palma da mão. E não era daqueles que ficava só atrás da mesa — estava sempre na linha de frente.
O legado que fica
Algumas investigações marcaram sua carreira de forma indelével. O caso do assassinato do promotor aposentado Ronaldo de Paula, em 2016? Ele estava lá. A operação que desarticulou uma organização criminosa em Jaraguá, em 2018? Também. Não era homem de fazer alarde, mas quando agia, os resultados apareciam.
Colegas o descrevem como profissional "comprometido" e "ético". Na polícia, onde a confiança é tudo, isso diz muito sobre um homem.
A despedida
O velório aconteceu no cemitério Parque Jardim das Palmeiras, em Goiânia. O enterro, no mesmo local. Familiares, amigos, colegas de trabalho — todos unidos para dar o último adeus a quem dedicou a vida a servir a sociedade.
Deixa esposa e dois filhos. Uma família que agora precisa encontrar conforto nas memórias de um marido e pai presente.
Às vezes a gente para para pensar: o que faz uma carreira valer a pena? Não são os títulos, nem as condecorações. É o respeito dos pares, o reconhecimento da sociedade, a diferença que se faz na vida das pessoas. Pelo que contam, Marco Antônio conquistou tudo isso.
Descanse em paz, delegado.
