Um esquema para introduzir drogas e celulares nos presídios de Bauru foi desarticulado graças ao trabalho preciso de cães farejadores da Polícia Penal. Os animais, treinados para detectar entorpecentes e aparelhos eletrônicos, identificaram materiais escondidos nos arredores das unidades prisionais.
Segundo relatos oficiais, a operação ocorreu na última semana e resultou na apreensão de diversos itens proibidos, incluindo pacotes de maconha, crack e smartphones. Os objetos estavam camuflados em locais estratégicos próximos aos muros dos presídios, possivelmente para serem recolhidos por detentos durante atividades externas.
Estratégia de segurança
A Polícia Penal tem intensificado o uso de cães farejadores como parte de uma estratégia para combater o crime organizado dentro do sistema prisional. Os animais são capazes de detectar odores mesmo quando os materiais estão bem escondidos ou enterrados.
"Esses cães são verdadeiros heróis no nosso trabalho diário", afirmou um agente envolvido na operação. "Eles nos ajudam a prevenir que drogas e celulares entrem nas unidades, o que poderia gerar violência entre os presos ou facilitar atividades criminosas."
Treinamento especializado
Os cães utilizados na operação passam por um rigoroso treinamento que pode durar até seis meses. Eles aprendem a identificar odores específicos e a alertar seus manipuladores quando detectam algo suspeito.
Além do trabalho nos presídios, essas equipes caninas também atuam em revistas de visitantes e em operações de busca dentro das celas. A eficácia dos animais tem sido tão grande que a Polícia Penal planeja expandir o programa para outras unidades da região.
As autoridades alertam que tentativas de introduzir itens proibidos nos presídios são crimes graves e podem resultar em aumento de pena para os envolvidos. A população também é incentivada a denunciar atividades suspeitas nas redondezas das unidades prisionais.
