
Parecia mais uma cena de um daqueles filmes de ação – mas era a pura e crua realidade em Santos. Lá pelas tantas da madrugada de segunda-feira, por volta das 3h, o silêncio do Distrito Industrial da Zona Noroeste foi quebrado por uma ação criminosa das mais ousadas.
Imagina só a cena: três funcionários, inocentes e apenas trabalhando, são surpreendidos por criminosos fortemente armados. Ameaças, gritos, muito medo. Em questão de minutos, os bandidos tomaram o controle de tudo – inclusive das pessoas, transformadas em reféns para assegurar o sucesso da operação.
O alvo? Um caminhão carregado até o teto com cortes de carne bovina. E não era pouca coisa não, viu? Estamos falando de nada menos que 15 toneladas do produto! Os especialistas calculam que o prejuízo beira os impressionantes R$ 400 mil. Uma fortuna que literalmente fugiu pelas ruas escuras da cidade.
Como Tudo Aconteceu
Segundo as primeiras informações que circulam nas delegacias – e pasme – a quadrilha agiu com uma precisão quase militar. Eles não chegaram dando tiros para o alto como em filme mexicano. Não. Foi tudo muito calculado, muito frio mesmo.
Os coitados dos trabalhadores foram rendidos e levados para dentro do próprio veículo, que serviu de cárcere improvisado enquanto os ladrões transferiam a valiosa mercadoria para outro caminhão. Sim, outro caminhão! Os caras tinham um plano B, um veículo de escape esperando nas proximidades. Isso é coisa de gente que estuda o golpe, que planeja cada movimento.
E sabe o que é mais revoltante? Após concluírem o serviço sujo, os criminosos simplesmente fugiram, deixando os reféns para trás – assustados, mas, graças a Deus, fisicamente ilesos. O trauma psicológico, esse vai ficar. Quem passa por uma situação dessas não esquece nunca mais.
A Polícia Entra em Cena
Assim que o caso foi reportado, a Delegacia de Crimes contra o Patrimônio (Decrin) de Santos assumiu as investigações. Os agentes já estão de olho em imagens de câmeras de segurança da região – porque hoje em dia, ninguém escapa das lentes. É questão de tempo até identificar os veículos e, consequentemente, os responsáveis por esse ato de audácia criminosa.
Esse tipo de ocorrência, infelizmente, não é totalmente inédita na região portuária – que é um caldo fervente de mercadorias valiosas entrando e saindo. Mas a violência, o sequestro de pessoas como moeda de troca... isso eleva o patamar da barbárie para outro nível.
A pergunta que fica, e que todo morador de Santos está se fazendo agora, é: até onde vai a ousadia desses bandidos? E quando é que a sensação de insegurança vai dar lugar ao tranquilo vai-e-vem do dia a dia? Por enquanto, só o tempo – e um bom trabalho policial – poderão responder.