
Era pra ser mais uma noite qualquer. O casal, que prefere não se identificar — afinal, quem gostaria de aparecer numa situação dessas? — voltava pra casa quando o pesadelo começou. Do nada, dois caras em uma moto, dessas que parecem voar baixo, cortaram o caminho.
Não deu tempo nem de piscar. Em questão de segundos, os bandidos já estavam apontando uma arma e gritando ordens. O clima, que antes era de tranquilidade, virou um filme de ação — só que sem os efeitos especiais e com um medo real, daqueles que gelam a espinha.
O que aconteceu?
Segundo testemunhas — porque nessas horas sempre tem alguém que vê, mas ninguém que ajuda —, os criminosos agiram rápido. Muito rápido. Nem deu tempo do casal reagir. O carro, um modelo popular, foi levado como se fosse brinquedo nas mãos de criança mimada.
E olha que o bairro não é dos mais perigosos, viu? Mas parece que hoje em dia não tem mais lugar seguro no Rio. A gente fica pensando: será que dá pra sair de casa sem levar um susto desses?
E a polícia?
Ah, a polícia... chegou depois, como sempre. Fizeram o boletim de ocorrência, prometeram investigar — o que, convenhamos, é meio que protocolo, né? — e vida que segue. Enquanto isso, o casal fica aí, sem carro e com um trauma que não some tão cedo.
O pior é saber que essa história se repete todo dia, em algum canto da cidade. E aí? Quando é que a gente vai poder andar na rua sem sentir aquele frio na barriga?