Imagine abrir uma gaveta e encontrar não meias ou documentos, mas pacotes e mais pacotes de dinheiro. Foi exatamente essa cena surreal que agentes da Polícia Federal testemunharam durante uma operação em Foz do Iguaçu.
A quantia — pasmem — ultrapassava a marca impressionante de R$ 1,2 milhão. E não estava em um cofre fortemente vigiado, mas espalhada pela residência como se fosse papel comum.
Onde o dinheiro estava escondido?
Os valores foram encontrados em vários locais da casa, o que demonstra uma certa... digamos, falta de criatividade nos esconderijos. Havia dinheiro em gavetas, dentro de móveis e até em compartimentos que você jamais imaginaria servir para guardar tanto valor.
Parece coisa de filme, mas era a realidade em uma quarta-feira comum no Oeste do Paraná. A operação faz parte de uma investigação maior sobre organizações criminosas que atuam na tríplice fronteira — aquela região onde Brasil, Paraguai e Argentina se encontram.
O que acontece com o dinheiro apreendido?
Agora vem a parte burocrática — mas importante. Todo esse dinheiro foi encaminhado para o Banco do Brasil. Não, não vai ficar lá para sempre. O valor será depositado judicialmente enquanto a investigação corre solta.
Se a Justiza determinar que a origem é ilícita — o que, convenhamos, parece bastante provável considerando as circunstâncias — o dinheiro será incorporado aos cofres públicos. Quem sabe não vira asfalto, escola ou posto de saúde, né?
A PF não divulgou muitos detalhes sobre os investigados, mas deixou claro que a operação continua. Mais buscas e apreensões podem acontecer a qualquer momento. A sensação é que essa foi apenas a ponta do iceberg — e que ainda há muito por descobrir.
Enquanto isso, em Foz do Iguaçu, a pergunta que não quer calar: quantas outras casas aparentemente comuns escondem fortunas obtidas de forma ilícita? Só o tempo — e as investigações — dirão.
