
Era uma noite como qualquer outra em Macapá — ou quase. Enquanto a cidade dormia, um sujeito que achava que tinha o esquema perfeito acabou levando um belo susto. A Polícia Civil, com aquela pontaria certeira que só quem trabalha na área conhece, prendeu em flagrante um homem acusado de ser o "guardião" das armas de uma facção criminosa local.
Não deu tempo nem de piscar. O suspeito, que até então vivia na sombra (achando que estava seguro), foi pego de calças curtas durante uma operação-relâmpago. Segundo os agentes, ele era responsável por esconder e distribuir armamentos pesados para os comparsas. E olha que não era pouco: revólveres, pistolas e uma quantidade de munição que daria para abastecer um pequeno exército.
Operação foi "tiro e queda"
Os policiais — que há semanas vinham colhendo informações — agiram rápido como um raio. "Quando chegamos, o sujeito tentou se esconder atrás de um armário", contou um dos delegados, rindo da situação. "Parecia cena de filme ruim, sabe?"
Entre os itens apreendidos, alguns chamaram atenção pela periculosidade. Armas modificadas, por exemplo, que — segundo especialistas — são ainda mais letais que as convencionais. "Isso aqui não é brinquedo não", comentou um perito, segurando cuidadosamente uma das peças.
E agora, José?
O preso, cuja identidade ainda não foi revelada (mas que, segundo fontes, já tem passagem pela polícia), vai responder por vários crimes. E olha que a lista não é pequena: associação ao tráfico, posse ilegal de arma e quem sabe mais umas coisinhas que ainda vão aparecer durante as investigações.
Enquanto isso, na delegacia, o clima era de alívio misturado com preocupação. "Cada arma tirada das ruas é uma vida que pode ser salva", filosofou um dos investigadores, entre um gole de café e outra olhada nos papéis. Mas eles sabem que a guerra está longe de acabar — essa foi só mais uma batalha vencida.