
Parece coisa de filme, mas é a pura realidade: a Polícia Civil de Santa Catarina acaba de desbaratar uma organização criminosa que dava um banho de sofisticação em tramas hollywoodianas. A operação Fidúcia, deflagrada nesta terça-feira (20), expôs um esquema de lavagem de dinheiro tão complexo que deixaria experts financeiros de cabelo em pé.
O buraco era mais embaixo — e muito mais fundo do que se imaginava. Investigadores descobriram que o grupo movimentou nada menos que R$ 1 bilhão em transações suspeitas. Um bilhão! É dinheiro que não acaba mais, circulando por contas fantasmas e empresas de fachada.
O que a polícia apreendeu?
Durante as buscas, os agentes encontraram um verdadeiro tesouro ilícito:
- R$ 1 milhão em bens diversos (imóveis, veículos e valores)
- Documentação que comprova a teia de fraudes
- Computadores e celulares com dados cruciais
- Pranchas de stand up paddle e jetski — porque até para o lazer o dinheiro sujo servia
Cinco mandados de busca e apreensão foram executados simultaneamente em Florianópolis e Palhoça. A precisão foi cirúrgica, resultado de meses de trabalho discreto e meticuloso.
Como funcionava a maracutaia?
Ah, essa é boa... Os criminosos usavam uma rede de laranjas e empresas fictícias para esquentar o dinheiro de origem duvidosa. Eles criavam um emaranhado de transações tão confuso que parecia deliberadamente designedo para confundir qualquer rastro auditável.
Não era amadorice — longe disso. Tinha cheiro de coisa planejada por quem entende do riscado. A perícia agora vai decifrar cada movimento, cada transferência, cada documento apreendido.
E olha, isso me faz pensar: quantos outros esquemas assim estão rolando por aí, né? Às vezes a gente passa por prédios comerciais imponentes e nem desconfia que podem ser fachadas para operações ilícitas.
Próximos passos
A investigação continua a pleno vapor. Os investigadores estão analisando toneladas de documentos e dados eletrônicos apreendidos. A expectativa é que novos desdobramentos — e talvez mais prisões — ocorram nas próximas semanas.
Enquanto isso, os envolvidos respondem por lavagem de dinheiro e associação criminosa. Se condenados, podem pegar penas bem pesadas — afinal, não foi qualquer caixa dois de esquina.
No fim das contas, a operação Fidúcia mostra que crime não compensa — especialmente quando você mexe com quantias que fazem até os números do PIB estadual corarem.