
Parece coisa de filme, mas foi na vida real mesmo. Uma quadrilha especializada em roubo de peças de aeronaves — dessas que valem uma pequena fortuna — acabou desmantelada pela Polícia Militar em São Vicente, litoral de São Paulo. A história é daquelas que faz você pensar: "caramba, como alguém tem a coragem de roubar algo tão específico?"
O negócio começou a desandar para os bandidos na última terça-feira, por volta das 14h. A PM recebeu uma denúncia anônima — aquelas que sempre salvam o dia — sobre um veículo suspeito estacionado na Rua Doutor Antônio Carlos de Almeida, no bairro Samaritá. Quando os policiais chegaram, acharam a tal van que tinha sido roubada apenas um dia antes em São Bernardo do Campo.
O que tinha dentro da van? Só ouro sobre rodas
E não era uma van qualquer não. Dentro dela, os investigadores encontraram um verdadeiro tesouro aeronáutico: peças de avião avaliadas em impressionantes R$ 2 milhões. Estamos falando de componentes que, no mercado legal, custariam os olhos da cara, mas que no mercado paralelo valem uma pequena fortuna.
Quatro homens — com idades entre 24 e 45 anos — foram capturados no local. Dois deles estavam dentro do veículo, praticamente "guardando" o precioso carregamento, enquanto outros dois foram encontrados em um carro que fazia a escolta. Parece roteiro de filme de ação, mas era o dia a dia do crime sendo desmontado.
A investigação que veio do céu
O mais interessante é que a polícia já estava na cola dessa turma há algum tempo. Segundo as investigações, o grupo era especializado mesmo nesse tipo de roubo — não eram amadores tentando a sorte. Eles tinham um esquema montado para revender as peças no mercado negro, provavelmente para oficinas não autorizadas ou compradores que não faziam muitas perguntas.
Os nomes dos envolvidos? Jefferson Santos Silva (24 anos), Edson Barbosa de Oliveira (45 anos), José Carlos Pereira da Silva (38 anos) e mais um que preferiu não assinar a lista de presença. Todos agora respondem por roubo majorado — que é quando o crime tem aquelas "agravantes" que deixam a pena mais pesada.
O que me faz pensar: será que eles imaginavam que iam terminar o dia atrás das grades quando acordaram? A vida do crime realmente não compensa, e essa história é a prova viva disso.
E agora, o que acontece?
Os quatro foram levados para a Delegacia de Crimes Contra o Patrimônio, onde a festa — se é que podemos chamar assim — continuou. Lá, além de responder pelo roubo da van e das peças, ainda vão encarar acusação de associação criminosa. Ou seja, a conta chegou bem salgada.
As peças, essas sim, vão ter um final feliz: foram todas recuperadas e devem voltar para suas funções legítimas. Imagina só o prejuízo que seria se essas peças sumissem no mercado negro? Provavelmente atrasaria manutenções, causaria dor de cabeça em várias empresas do setor aéreo...
No fim das contas, a lição que fica é que crime — por mais especializado que seja — sempre acaba em pizza. Mas dessa vez, a pizza foi servida na delegacia.