
Era um dia comum até o telefone tocar. Do outro lado da linha, uma voz convincente — quase amigável — dizia ser de uma empresa de telefonia. A idosa, sem desconfiar, caiu no conto do vigário moderno: o famigerado "golpe do número novo". Resultado? R$ 120 mil evaporaram da sua conta.
Mas essa história tem reviravolta. A Polícia Civil do Distrito Federal, com aquela sagacidade que só quem vive no batente conhece, desmontou a quadrilha que agia como lobos em pele de cordeiro. Quatro pessoas foram presas — e olha que o esquema era mais elaborado que enredo de novela das nove.
Como o golpe funcionava?
- Os criminosos ligavam se passando por operadoras de telefonia
- Diziam que a vítima precisava atualizar seu número por "problemas técnicos"
- Com dados pessoais em mãos, acessavam contas bancárias facilmente
- Sumiço da grana acontecia em questão de minutos — rápido como Uber chegando na hora do rush
"Eles tinham script melhor que ator de Hollywood", contou um delegado que preferiu não se identificar. A quadrilha, segundo as investigações, agia há meses e tinha alvo certo: idosos com bom saldo bancário.
O prejuízo vai além do dinheiro
Além do baque financeiro — que já é duro pra caramba —, as vítimas relatam sentir medo, vergonha e uma desconfiança que fica martelando na cabeça. "Parece que todo telefone que toca agora é golpe", desabafou uma senhora que não quis dar entrevista.
Pra quem pensa que é fácil cair nesse tipo de armadilha, vai aqui um spoiler: esses bandidos estudam psicologia popular mais que muito aluno de faculdade. Sabem exatamente quais botões apertar pra ganhar confiança.
A operação policial, batizada de "Silêncio Eletrônico" (nome que parece filme de espionagem, não?), rastreou transferências bancárias e pegou os suspeitos com as mãos na massa — ou melhor, no celular.
E aí, vai deixar seu vovô ou vovó saber disso? Porque no mundo dos golpes digitais, informação é a melhor arma de defesa. Fica a dica.