PF prende 'lavadora' de dinheiro de facção no Amazonas: condenada vivia vida normal
PF prende mulher por lavagem de dinheiro de facção no AM

Ela circulava pela cidade como se nada tivesse acontecido, mas a conta chegou. Nesta quarta-feira (25), a Polícia Federal colocou as mãos em mais uma peça importante do quebra-cabeça criminal que assola a região Norte.

Pela manhã, os agentes executaram um mandado de prisão contra uma mulher — cujo nome não foi divulgado — condenada por lavagem de dinheiro. E não era dinheiro qualquer: os valores estavam diretamente ligados às operações do Comando Vermelho, uma das facções mais temidas do país.

A condenação já era antiga, sabe? A Justiça Federal havia fechado o caso contra ela ainda em 2023, mas a pena — de 4 anos e 8 meses — estava sendo cumprida em regime semiaberto. O que significa que, tecnicamente, ela até podia circular durante o dia, mas a PF decidiu que era hora de apertar o cerco.

Operação foi discreta mas eficiente

Diferente daquelas cenas de filme com tiros e perseguições, a prisão foi quase anticlimática. Os policiais chegaram ao endereço dela em Manaus, apresentaram o mandado e a levaram para a delegacia. Rapidinho, sem alarde.

O que me faz pensar: quantos outros como ela estão por aí, vivendo vidas paralelas enquanto movimentam recursos ilícitos? A questão é que o crime organizado não dorme — e parece que a justiça também não.

Segundo as investigações, a mulher atuava como uma espécie de "lavadora" profissional, dando aparência legal a dinheiro que vinha de atividades criminosas. Uma função que, infelizmente, tem mercado crescente no Brasil.

O que acontece agora?

Ela foi encaminhada para o sistema prisional do Amazonas e deve responder por descumprimento das condições do regime semiaberto. Basicamente, a PF entendeu que ela representava risco mesmo com a pena em andamento.

É aquela velha história: o crime pode até parecer que compensa no curto prazo, mas a hora da virada sempre chega. E quando chega, vem com tudo — sem aviso prévio.

O caso serve de alerta para quem acha que pode brincar com fogo sem se queimar. As instituições podem até demorar, mas eventualmente alcançam seus alvos. Resta saber quantos "lavadores" ainda operam nas sombras enquanto a PF vai fechando o cerco.