PF Desmantela Máfia de Golpes Financeiros com Apoio da Caixa no Interior do RJ
PF prende 13 por golpes financeiros no interior do RJ

Eis que o interior do Rio de Janeiro vira palco de uma verdadeira operação de guerra contra o crime organizado. A Polícia Federal, numa ação tão precisa quanto um relógio suíço — mas com muito mais dramaticidade —, acaba de desarticular uma quadrilha especializada em golpes financeiros que aterrorizava cidadãos e instituições.

Treze pessoas já estão com as mãos na massa… ou melhor, atrás das grades. As ordens de prisão preventiva foram cumpridas numa jogada que envolveu mais de 60 agentes federais. Não foi pouco não.

E o que essa turma fazia? Fraudes. Muitas fraudes. Golpes aplicados contra a Caixa Econômica Federal e contra pessoas físicas — gente comum, que confiava e caía no conto do vigário.

Como os golpes funcionavam?

Os criminosos usavam dados de terceiros, muitos obtidos de forma ilícita, para acessar contas ou simular operações financeiras. Imagina só: de repente, sua conta some, seu nome vira empréstimo fantasma, seu CPF vira moeda de troca no mercado negro.

E não parava por aí. Eles também fraudavam linhas de crédito consignado — aquela que descontam direto no salário — e ainda desviavam recursos do FGTS. Sim, aquele dinheiro guardado pra hora apertada.

A operaçãо foi batizada de “Pensão Alimentícia”

O nome não é por acaso. A investigação começou justamente a partir de denúncias de desvios em pagamentos de pensão. Coisa de doer o coração, né?

E olha só que interessante: a PF contou com um aliado de peso. A Caixa Econômica Federal não só identificou as irregularidades como acionou os federais e forneceu todas as provas técnicas necessárias. Jogou pesado.

Os mandados foram cumpridos em várias cidades: Itaperuna, Campos dos Goytacazes, Miracema, além da capital, Rio de Janeiro. Teve até busca e apreensão em Resende, no sul fluminense.

Além das prisões, a PF apreendeu celulares, documentos, computadores e uma porção de outros itens que devem ajudar a reconstruir toda a trama. Coisa de cinema, mas com um final — pelo menos por ora — mais justo.

Agora, os investigados respondem por crimes de associação criminosa, estelionato, furto qualificado e falsificação de documentos. Se condenados, podem pegar até 12 anos de cana. E olhe lá.

Por enquanto, a investigação continua. A PF não descarta que novos nomes surjam — ou que o esquema seja ainda maior do que se imagina. O interior, muitas vezes visto como tranquilo, mostrou que também é cenário de crimes complexos. Fica o alerta.