
A Polícia Federal (PF) deflagrou uma operação no Espírito Santo para desarticular uma quadrilha especializada em falsificar documentos para facilitar a permanência de estrangeiros no Brasil. A ação, batizada de "Operação Passaporte Falso", resultou na prisão de vários integrantes do esquema criminoso.
Segundo as investigações, o grupo atuava há pelo menos dois anos, oferecendo documentos adulterados a estrangeiros que desejavam regularizar sua situação no país. Entre os serviços ilegais estavam:
- Falsificação de passaportes
- Alteração de vistos
- Emissão de CPFs e RGs fraudulentos
Modus operandi da quadrilha
Os criminosos operavam em esquema sofisticado, com contatos em órgãos públicos e redes de apoio em outros estados. A PF identificou que os preços cobrados pelos serviços ilegais variavam entre R$ 5.000 e R$ 20.000, dependendo da complexidade do documento solicitado.
Perfil dos clientes
As investigações revelaram que a maioria dos clientes eram cidadãos de países africanos e do Oriente Médio, muitos com pedidos de refúgio negados ou em situação migratória irregular no Brasil.
A operação contou com:
- 10 mandados de prisão temporária
- 15 buscas e apreensões
- Congelamento de contas bancárias
- Appreensão de equipamentos eletrônicos
As autoridades alertam que a falsificação de documentos é crime grave, com pena que pode chegar a 12 anos de prisão, conforme o artigo 297 do Código Penal.