Pagodeiro do PCC é transferido para presídio paulista após meses detido na Bahia: entenda o caso
Pagodeiro do PCC transferido para presídio de SP

Era uma situação que já durava meses, quase um ano para ser mais exato. O tal 'Pagodeiro do PCC', figura que mistura ritmo musical com supostas atividades criminosas, finalmente deixou a Bahia. Depois de tanto tempo sob custódia baiana, ele agora respira o ar - se é que se pode dizer isso - das prisões paulistas.

Parece coisa de filme, mas é a pura realidade. O cara, cujo nome verdadeiro é Wellington da Silva Santos, pegou estrada na última terça-feira. Uma viagem que mudou completamente seu endereço fornecida pelo Estado.

Da terra do axé para o centro do problema

O que um suposto integrante de facção estava fazendo na Bahia? Boa pergunta. Ele foi detido lá atrás, em novembro do ano passado, na pacata cidade de Teixeira de Freitas. Algo como pescar tubarão em aquário de peixinho - não era exatamente seu habitat natural.

Agora, após todos esses meses, a justiça decidiu que era hora de trazê-lo de volta para onde, supostamente, suas atividades teriam maior conexão. A transferência não foi simples burocracia - envolveu escolta, logística complexa e aquela tensão característica de operações com presos de alta periculosidade.

O novo endereço: CDP de São Miguel Paulista

Não é qualquer lugar que recebe um preso com esse histórico. Wellington desembarcou no Centro de Detenção Provisória de São Miguel Paulista, unidade que já tem sua fama no sistema prisional paulista. Lugar que, convenhamos, não deve ser nada agradável para se morar.

O processo que motivou toda essa mudança? Homicídio qualificado. Das acusações mais graves que existem. E olha que ele responde a outros processos também - não colocou todas as fichas em apenas um jogo, pelo visto.

Por que demorou tanto?

Nove meses é tempo pra caramba. Dá para gerar um bebê nesse período. A transferência só aconteceu agora porque, bem, a justiça tem seu próprio ritmo - às vezes lento, outras vezes muito lento mesmo.

Tinha um pedido de transferência pendente desde o ano passado. Algo que ficou rolando pelos corredores do judiciário até que, finalmente, alguém deu o aval. Coisa de Brasil, né?

Enquanto isso, o tal pagodeiro ficou na Bahia - longe de sua suposta organização, mas provavelmente não tão longe assim das influências que essas facções mantêm mesmo a distância.

O que esperar agora?

Com a transferência concretizada, abre-se um novo capítulo nessa história. Será que a mudança trará algum avanço nos processos? Ou será apenas mais uma transferência rotineira no vasto sistema carcerário brasileiro?

Uma coisa é certa: o caso do 'Pagodeiro do PCC' continua rendendo - infelizmente não nas paradas de sucesso, mas nos tribunais e delegacias. E agora, bem mais perto de casa.