
Um suposto operador da Al-Qaeda foi preso nesta terça-feira (3) no Rio de Janeiro, após investigações que apontaram sua ligação com o Comando Vermelho, uma das maiores facções criminosas do Brasil.
Segundo a Polícia Federal, o homem atuava como intermediário entre o grupo terrorista internacional e a organização criminosa brasileira. A operação que resultou na prisão foi realizada em uma região nobre da capital fluminense.
Detalhes da operação
As investigações começaram há seis meses, após interceptações telefônicas indicarem comunicação suspeita entre membros do Comando Vermelho e indivíduos ligados a grupos extremistas no exterior.
Entre as evidências encontradas estão:
- Transferências bancárias internacionais
- Documentos falsificados
- Anotações com códigos de comunicação
Possíveis motivações
Autoridades acreditam que a aproximação entre as organizações tinha como objetivo:
- Facilitar o tráfico internacional de armas
- Estabelecer rotas de financiamento ao terrorismo
- Criar uma rede logística para atividades ilícitas
O preso, cuja identidade não foi revelada por questões de segurança, deve responder por associação ao terrorismo e organização criminosa. Ele foi encaminhado para o Departamento de Recuperação de Ativos e Cooperação Jurídica Internacional da PF.
Reações oficiais
O ministro da Justiça classificou a operação como "um golpe importante contra o crime organizado transnacional". Já o secretário de Segurança do Rio destacou a importância da cooperação entre as agências de inteligência.
Especialistas em segurança alertam que este caso pode representar uma nova frente de atuação das facções brasileiras, buscando parcerias internacionais para expandir suas operações.