
A Polícia Civil do Rio de Janeiro desmantelou nesta semana um grupo criminoso especializado em extorquir mulheres e praticar estupros virtuais na Baixada Fluminense. A Operação Mira, como foi batizada, resultou na prisão de vários integrantes da quadrilha, que agia principalmente através de redes sociais e aplicativos de mensagem.
Segundo as investigações, os criminosos se passavam por conhecidos ou possíveis pretendentes das vítimas para obter fotos íntimas. Em seguida, ameaçavam divulgar o material caso não recebessem pagamentos em dinheiro. Em alguns casos, as vítimas eram coagidas a manter relações sexuais virtuais sob ameaça.
Como a quadrilha operava
O modus operandi do grupo seguia um padrão preocupante:
- Contato inicial através de perfis falsos em redes sociais
- Conquista da confiança das vítimas
- Obtenção de material íntimo por meio de chantagem emocional
- Ameaças de exposição caso não fossem atendidas as exigências financeiras
As investigações começaram após diversas denúncias de mulheres que sofreram com o esquema. A delegada responsável pelo caso destacou a importância das vítimas procurarem ajuda imediatamente ao se sentirem ameaçadas.
Consequências para os criminosos
Os presos durante a operação responderão por diversos crimes, incluindo:
- Extorsão
- Estupro virtual
- Armazenamento e compartilhamento de pornografia não consensual
- Ameaça
As autoridades alertam que esse tipo de crime tem aumentado significativamente nos últimos anos, especialmente durante a pandemia, quando muitas interações passaram a ocorrer online. A polícia recomenda cautela ao compartilhar qualquer tipo de material íntimo, mesmo com pessoas aparentemente confiáveis.